Memorial de Sergipe comemora o Dia da Sergipanidade com programação cultural
Recital, palestra e nova exposição marcam a data e reforçam o compromisso do espaço com a valorização sergipana
Celebrado em 24 de outubro, o Dia da Sergipanidade é um momento dedicado a reconhecer os elementos que compõem a essência do povo sergipano, da arte popular às tradições, passando pela música, literatura e memória coletiva.
A data reflete o sentimento de pertencimento e orgulho pelas raízes culturais de Sergipe, o menor estado do país, mas repleto de expressões artísticas e históricas marcantes.
Neste ano, a comemoração ganha ainda mais significado no Memorial de Sergipe Professor Jouberto Uchôa, que, além de integrar a programação alusiva à data, também celebra dois anos de sua reinauguração na sede atual, localizada na Orla de Atalaia, em Aracaju. Administrado pelo Grupo Tiradentes, o espaço tornou-se uma referência na preservação e difusão da história e cultura de Sergipe.
Dois anos de valorização da história e da memória
Reinaugurado em 22 de outubro de 2023, o Memorial de Sergipe foi concebido para ser mais do que um local de exposição: trata-se de um ambiente de conexão entre passado e presente, em que a memória coletiva é revivida por meio da arte, da pesquisa e da educação.
A diretora do espaço, Sayonara Viana, destaca que a data simboliza o compromisso do Memorial com sua missão institucional.
“O Dia da Sergipanidade reforça a importância de valorizar nossa história e identidade. Mais do que uma celebração, é uma oportunidade de refletir sobre quem somos como sociedade e como preservamos nossas raízes”, afirma.
Desde sua reabertura, o Memorial passou por uma reformulação completa, ampliando suas ações educativas, exposições e parcerias com instituições de ensino e artistas locais. Em apenas dois anos, o espaço já recebeu mais de 12 mil visitantes, entre estudantes, turistas e moradores do interior, consolidando-se como um dos principais pontos culturais e turísticos da capital sergipana.
Programação especial: “Devir Sergipanidade”
Para comemorar o aniversário e o Dia da Sergipanidade, o Memorial realiza, no dia 24 de outubro, às 19h, o evento “Devir Sergipanidade”, que une arte, história e reflexão sobre a identidade cultural de Sergipe.
Atividades gratuitas e abertas ao público:
- Recital de piano com Zenóbio Alfano, artista sergipano com seis décadas de trajetória musical.
- Palestra com o professor e pesquisador Dênio Azevedo, sobre cultura, pertencimento e memória coletiva.
- Local: Cine Teatro Rio Branco, Orla de Atalaia, Aracaju.
- Entrada: gratuita (recomenda-se chegada antecipada, devido à limitação de lugares).
Exposição homenageia o engraxate Caio Francisco
Como parte da programação, o Memorial também inaugura uma exposição temporária em homenagem a Caio Francisco de Matos, engraxate que se tornou uma figura simbólica no centro de Aracaju, atuando em frente à antiga sede dos Correios, na Rua Laranjeiras.
A mostra reúne fotografias, documentos, relatos e a cadeira original utilizada por Caio, atualmente parte do acervo do Memorial. O objetivo é valorizar histórias do cotidiano e evidenciar o papel do trabalho popular na construção da identidade sergipana.
“Cada objeto e cada lembrança têm um significado único e merecem ser preservados. O Memorial existe para guardar essas memórias que traduzem o nosso modo de viver”, ressalta Sayonara.
Um espaço de acesso público e de pesquisa
O Memorial de Sergipe Professor Jouberto Uchôa funciona de terça a sábado, das 10h às 16h, permanecendo fechado aos domingos, segundas e feriados. O acervo é composto por peças arqueológicas, obras de arte, documentos, fotografias e objetos que retratam diferentes períodos da história do estado.
Além da exposição permanente, o espaço oferece mostras temporárias, atividades educativas e visitas mediadas, com o propósito de aproximar a população de sua própria história e fortalecer o sentimento de pertencimento e valorização cultural.
Para Sayonara, o Memorial é mais do que um guardião de acervos: é um espaço vivo, que conecta passado e futuro. “Queremos que cada visitante se identifique aqui. A sergipanidade é feita de encontros, e o Memorial é o lugar onde essas histórias continuam sendo contadas”, conclui.
Fonte: Asscom Unit
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