Médico orienta pais e responsáveis a como agir nos casos de obstrução respiratória em crianças

Dados publicados pelo Ministério da Saúde apontam que, em 2018, 791 crianças de até 14 anos morreram por obstrução respiratória. Desse total, 600 (mais de 75% dos casos) tinham menos de um ano de idade. Por esse motivo, o engasgo, apesar de ser uma situação bastante comum, principalmente em crianças com pouca idade, deve ser considerado pelos responsáveis legais como uma situação de urgência.
O médico responsável pela pediatria da Rede de Urgência e Emergência da Capital, William Barcelos, orienta que a primeira coisa a ser feita pelos pais é ligar para o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência – SAMU 192 para que a criança receba os cuidados da maneira mais rápida possível.
“Em um momento como esse, cada segundo conta. Assim que os pais entrarem em contato com o Samu, eles devem observar se a obstrução é parcial ou total. Caso seja parcial, eles imediatamente devem iniciar as manobras de desobstrução. O bebê deve ser colocado de bruços em cima do braço e receber cinco compressões entre as escápulas (no meio das costas). Em seguida, o bebê deve ficar de barriga para cima, ainda sobre o braço, e receber mais cinco compressões sobre o esterno (osso que divide o peito ao meio), na altura dos mamilos”, orientou o médico.
Mas Barcelos alerta para um erro muito comum, que pode acabar piorando toda situação. “Se o objeto ou alimento não estiver visível, é muito importante não tentar tirar com as mãos, pois esse ato pode empurrar ainda mais o que impede a respiração, e isso agravará ainda mais o quadro. Nesses casos, a manobra deve ser constante até a chegada dos profissionais de urgência e emergência”, complementou.
Agravamento
A manobra deve ser realizada somente enquanto a criança estiver consciente. Em casos de perda da consciência, com tons de pele arroxeados e parada total da respiração, o procedimento deve ser a massagem cardíaca com aproximadamente 100 compressões por minuto, sempre levando em consideração o controle da força em relação ao corpo da criança.
“É importantíssimo que a massagem seja constante até a chegada do serviço de urgência. Se mais de um adulto estiver acompanhando a situação, e o fato ocorrer próximo a um hospital, a criança pode ser levada, desde que os procedimentos continuem dentro do veículo. Mas atenção, essa situação é de urgência. Logo a unidade que deve ser procurada é um hospital, onde casos dessa natureza serão priorizados e tratados com maior amparo estrutural e técnico”, complementou Barcelos.
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