Mangueira acusa João de ser um “espalha brasa”

30/09/2015 19h11
Mangueira acusa João de ser um “espalha brasa”
A8SE

Em carta encaminhada ao diretório nacional e estaduais do PPS, o secretário-geral do partido em Sergipe, Wellington Mangueira, acusou o ex-deputado federal João Fontes de estar interessado em assumir o partido para levá-lo para uma frente de oposição ao governador Marcelo Déda (PT) e para uma aliança com o ex-governador João Alves Filho (DEM) nas eleições do ano que vem.
Também o classificou de "intempestivo, blasonador, messiânico e, no dizer popular, um espalha brasa". Na carta de Mangueira, também encaminhada à nacional e aos diretórios nos Estados, ele diz que conhece João Fontes sabe que "ele se apresenta como o mais puro dos homens, porém, sua postura inconsequente o faz afastar-se de todos de quem um dia foi amigo". João Fontes, avisou Wellington Mangueira, "pode ser um soldado do nosso partido, mas nunca um sargento, que dirá o nosso comandante".
Mangueira negou que Fontes, embora tenha anunciado, vá assumir o comando do PPS em Sergipe. "É estranha a atitude isolada do senhor João Fontes, em dizer, publicamente, na imprensa local, que assumiria o comando do PPS no Estado, sob a falsa e pueril alegação de que os atuais dirigentes não tinham mais interesses em continuar no Partido", disse.

Ele lembrou que o ex-deputado, desde que ingressou no partido, em 2007, fez apenas uma filiação. "Na eleição de 2008, lançou-se primeiro, candidato à prefeito com o apoio maciço da direção do partido da capital e do diretório estadual, e, no meio do processo, retirou a candidatura, deixando o partido em situação difícil, como é do conhecimento da direção nacional".

Ao desistir da candidatura a prefeito de Aracaju, destacou Mangueira, João se lançou candidato à vereador, "exigindo" ser o único postulante do partido, quando havia mais de 30 pretendentes, alegando que "assim sendo, seria o mais votado e, por conseqüência, pleitearia a Presidência da Câmara de Aracaju, em um acordo, segundo ele, já feito com o PT e o PC do B".

Após o registro da candidatura, no prazo fatal possível para se fazer substituição, lembrou Wellington, João desistiu mais uma vez de concorrer ao pleito, "deixando o partido mais uma vez em situação vexatório". De acordo com ele, com esforço, o partido indicou o nome de George Lemos como candidato, "mas não contou, em momento algum, com o apoio de João Fontes. Pelo contrário, João abriu sua mansão para a realização da festa em apoio à candidatura de Vovô Monteiro, candidato a vereador do PC do B".

 

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