Mãe afirma que filho teve a cabeça arrancada durante o parto

A jovem Maria Alcilene, 22 anos, viveu um verdadeiro drama na madrugada da última terça-feira (15), quando durante o parto do seu quarto filho o bebê acabou morrendo. A mãe denuncia que houve erro médico e por isso seu filho não sobreviveu.
Maria Alcilene conta que chegou na maternidade Santa Isabel com a bolsa estourada e passou por alguns exames. "O médico foi ouvir os batimentos cardíacos do bebê, mas disse q não foi possível por conta da minha gordura. Então ele fez o exame do toque e pediu que o parto fosse feito imediatamente", declarou.
Já na sala de cirurgia Maria Acilene começou a passar por momentos difíceis. "Um dos médicos do centro cirúrgico se ofereceu para fazer meu parto, pois estava preocupado com a minha pressão, mas o parto foi ficando difícil e foram chegando outros médicos. Até que cinco médicos foram tentar me ajudar e dois deles até subiram em cima de mim", declarou a mãe.
Maria Alcilene contou que no meio do procedimento escutou um estalo e logo em seguida ouviu um dos médicos lamentado pelo ocorrido. "Eu identifiquei um deles, chamado Marcos, ele que tentou puxar o meu filho e arrancou a cabeça dele. Até outro doutor que estava do meu lado perguntou o que ele tinha feito e chamou ele de doido", afirmou Maria que contou. "Eu senti uma coisa saindo, mas me dei conta que era muito pequeno e que era a cabeça, o resto ficou dentro de mim".
Depois de tudo Maria Alcilene foi submetida a uma cesariana. "Nessa hora eu perguntei se o meu filho tinha morrido e o médico me disse que o importante era salvar minha vida, foi aí que me deram anestesia e fizeram a cesárea para tirar a criança", relatou.
De acordo com a família, a maternidade alegou que o bebê já estava morto, mas a família não aceita a versão e pede justiça. "Eu tive uma gravidez norma e fiz meu pré-natal, há duas semanas fui ao médico e estava tudo bem", ressalta Maria Alcilene que destacou. "No domingo eu e minha sogra sentimos o bebê mexendo, ele não estava morto. Agora eu quero justiça para que outras mães não passem por isso", lamentou.
Santa Isabel
Durante coletiva de imprensa na tarde desta quinta-feira (17) assessoria do Hospital e Maternidade afirmou que não houve imprudência ou negligência no parto de Maria Alcilene. De acordo com a assessoria, o feto estava morto e o que aconteceu foi uma manobra prevista nas literaturas médica. Segundo a diretora clinica, Débora Leite, o caso é raro, mas como o feto estava em adiantado estado de decomposição foi preciso desarticular a cabeça e retirar o resto do corpo através da cesárea. A diretora também afirmou que foi um procedimento para salvar a vida da mãe, já que o feto estava morto a pelo menos três dias.
Investigação
De acordo com a coordenação da Delegacia de Grupos Vulneráveis (DAGV), a polícia só pode iniciar investigação sobre o ocorrido a partir de um Boletim de Ocorrência, mas até o momento nenhum familiar comunicou o caso à polícia. Ainda de acordo com a DAGV, somente após a queixa é que poderá ser pedida a autópsia do corpo da criança para identificar a causa da morte.
*matéria atualizada às 18:59
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