Lojinhas R$5,99 são cada vez mais procuradas em Aracaju
Como o valor das peças vendidas é bem abaixo do valor de mercado, empresários do segmento precisam saber negociar com fornecedores para manter os preços.

Elas estão espalhadas pelos bairros de Aracaju numa proporção surpreendente. As lojinhas de confecções que vendem peças ao preço de R$5,99, R$6,99, R$7,99 se disseminaram e garantiram espaço entre os público C e D, que encontram nestes estabelecimentos comerciais, um lugar onde de fato eles possuem poder de compra.
Roupas, lingeries, acessórios, bijuterias, todos os produtos comercializados nessas lojas populares apresentam o mesmo preço que plublicam em suas fachadas em letras garrafais. Nos bairros da zona norte de Aracaju elas são cada vez mais fáceis de serem encontradas e sempre estão cheias de clientes em compras.
Como o valor das peças vendidas estão bem abaixo do mercado, os empresários dessa pequenas lojas precisam viajar e negociar bastante para encontrar valores que permitam a revenda com uma margem segura de lucro para eles.

O microempreendedor individual, Wallis dos Santos, de 28 anos, tem uma loja de R$5,99 há cinco anos no bairro Industrial, zona norte de Aracaju. Ele fala que não é fácil equilibrar a balança para sustentar o lucro da loja e para isso ele usa de algumas estratégias. “Cerca de 80% de tudo que é comercializado na loja, nós compramos a matéria-prima e negociamos a confecção com o fornecedor, que nos faz um preço mais e conta”, explica Wallis.
Já os outros 20% das mercadorias comercializadas na loja, o microempresário fecha um pacote com o fornecedor pelo volume de peças.
“Quantidades acima de 200 peças, que é como eu costumo comprar, acabo ganhando um desconto considerável, que me permite manter o preço das peças vendidas na loja”, diz o microempreendedor .

O sucesso da loja dele de R$5,99 no bairro Industrial foi tanto que, há três anos, o empreendedor abriu uma loja semelhante no bairro Bugio. Wallis dos Santos também fez questão de buscar apoio e formação no Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) desde quando resolveu iniciar o negócio. “Essa formação me ajudou a organizar melhor as contas da loja”, analisa o empresário.
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