Liminar proíbe funcionamento irregular de feiras livres em espaços privados de Aracaju

Já são quatro feiras livres com liminar deferida por descumprimento de normas sanitárias e riscos à saúde pública

Por Portal A8SE, com informações do MPSE 16/07/2025 13h08
Liminar proíbe funcionamento irregular de feiras livres em espaços privados de Aracaju
Felipe Goettenauer

Uma decisão limiar foi obitida pelo Ministério Público de Sergipe (MPSE), por meio da Promotoria de Justiça de Defesa, com o intuito de proibir o funcionamento irregular de feiras livres em espaços privados da capital.

A nova decisão atinge a feira livre do bairro Santa Maria e determina a suspensão imediata da comercialização de produtos de origem animal sem refrigeração e sem inspeção sanitária, com fiscalização obrigatória da Vigilância Sanitária.

Também foi imposto o prazo de até 60 dias, seja apresentada a Licença Sanitária para o funcionamento do espaço privado onde ocorre a feira, localizada na Avenida Alexandre Alcino.

Já são quatro feiras livres com liminar deferida a partir da atuação do MPSE, todas por descumprimento de normas sanitárias e riscos à saúde pública. Além da feira do Santa Maria, também foram proibidas judicialmente de comercializar produtos de origem animal as feiras irregulares nos bairros São Conrado, Atalaia e Orlando Dantas. As decisões judiciais ainda estão sujeitas a recursos.

As ações movidas pelo MPSE são fundamentadas em relatórios técnicos da Vigilância Sanitária, que apontaram a venda de carnes, frangos, vísceras e peixes sem qualquer tipo de refrigeração, expostos a contaminantes e vetores. Em muitos casos, não há alvará de funcionamento, nem estrutura básica sanitária nos locais.

A Promotora de Justiça responsável pelo caso enfatiza que a atuação do Ministério Público busca garantir a segurança alimentar da população e coibir práticas ilegais que colocam em risco a saúde dos consumidores. “Não se trata de impedir o sustento de comerciantes, mas de exigir que o comércio de alimentos, especialmente os de origem animal, siga padrões mínimos de higiene e segurança”, destacou Euza Missano.

As Ações também responsabilizam o Município de Aracaju pela ausência de ação de interdição dos espaços irregulares, com risco à saúde pública.

Fonte: Asscom Ministério Público de Sergipe

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