Líder diz que governo investiu mais de R$ 30 milhões para reparar distorções

Gualberto diz aos militares que o governador Marcelo Déda fez tremendo esforço para corrigir as distorções e pendências remuneratórias da corporação.

30/09/2015 19h07

Depois de acompanhar os discursos dos parlamentares da oposição em favor dos militares que lotaram as galerias da Assembleia Legislativa, o líder do governo, deputado Francisco Gualberto (PT) afirmou que o governador Marcelo Déda (PT) tem procurado corrigir as pendências salariais da corporação investindo mais de R$ 30 milhões para amenizar as distorções hierárquicas.
Segundo o parlamentar, até dezembro de 2006 a atualização do salário mínimo para os militares era feita utilizando uma gratificação já existente, a qual era incorporada ao soldo e com isso o governo de então dizia que estava cumprindo a lei.
"O nosso governo mudou essa postura", afirmou Gualberto, lembrando que em 2007 o governador Marcelo Déda investiu na PM cerca de R$ 8 milhões para corrigir distorções salariais. "Mesmo assim sobraram problemas", disse, citando ainda os casos em que um cabo tinha dez triênios e um sargento com somente seis triênios. "E isso naturalmente provocava uma distorção salarial, apesar da hierarquia".
No ano seguinte, 2008, contou Gualberto, o governo voltou a investir outros R$ 23 milhões para corrigir de vez esse problema. "Já em janeiro deste ano, todos os soldos receberam acréscimo de 10%. Para que não voltasse a existir o atropelo que existia na hierarquia em função do reajuste do salário mínimo", lembrou o deputado petista, destacando que recentemente mostrou uma tabela salarial dos militares sergipanos, correspondente ao período de janeiro de 2007 a janeiro de 2009, mostrando que os reajustes variaram entre 54,58% e 64,38%.
"Mas ainda não resolveu a questão. Porque a defasagem e o destrato foram muito grandes durante todos esses anos. Portanto, o ganho que eles conseguem no primeiro momento nem sempre é o suficiente para satisfazer as necessidades da policia militar", disse ao criticar os militares que aplaudiram os parlamentares da bancada de oposição.