"Lampião – Assaltos e Morte em Sergipe" de Juarez Conrado será lançado

"Juarez Conrado deixou em Sergipe um legado significativo de compromisso com a memória, com a informação, com a cultura sergipana"

30/09/2015 20h31
"Lampião – Assaltos e Morte em Sergipe" de Juarez Conrado será lançado
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Juarez Conrado (Foto:onordeste.com)

Será lançado nesta quinta-feira, (14) às 19h30, no hall da Biblioteca Epifânio Dória, o livro ‘Lampião - Assaltos e Morte em Sergipe`, obra literária produzida pelo jornalista e escritor Juarez Conrado Dantas, baiano radicado em Aracaju, falecido em 25 de outubro de 2010. O lançamento póstumo está sendo organizado pela família de Juarez Conrado, que é pai do servidor do TRT Helder Dantas.

O livro é fruto de um segundo estudo de Juarez Conrado sobre o cangaço. Além de revelar Lampião como um brilhante estrategista militar, apresenta também o roteiro minucioso da entrada e saída do Rei do Cangaço em 16 municípios do sertão sergipano. Trata-se de um registro farto de imagens, documentos e referências bibliográficas. Um livro de estudo. Um estudo transformado em livro.

A Secretaria de Estado da Cultura (Secult), através da Biblioteca Epifânio Dória, apóia o lançamento da publicação. Segundo o secretário adjunto, Marcelo Rangel, literatura, jornalismo e história sempre andaram de mãos dadas na obra de Conrado.

"O jornalista Juarez Conrado deixou em Sergipe um legado significativo de compromisso com a memória, com a informação, com a cultura sergipana. Acalentava projetos literários com a mesma seriedade e carinho com que lidava com a notícia, e por isso fez História. A Secult, através da Biblioteca Epifânio Dória, recebe este lançamento com muita honra e como uma oportunidade exemplar de homenagear essa importante figura", declara Rangel.

Sobre Juarez Conrado

Nascido na Bahia, radicado em Aracaju, e pelos serviços prestados a este Estado, foi reconhecido Cidadão Sergipano pela Assembléia Legislativa em título concedido no ano de 1995. Foi diretor da sucursal do jornal A Tarde (BA) em Sergipe e atuou em diversos veículos de comunicação do Estado.

A estréia literária acontece com Sindicato da Morte, pesquisa sobre o banditismo organizado no Nordeste Brasileiro, lançado em 1966. Em seguida, revela-se romancista e lança ‘A Dama da Noite` e ‘O Último dos Coronéis`. Retoma o jornalismo investigativo no ano de 1983 e lança `A Última Semana de Lampião`, que foi adaptado para o cinema, num filme de 60 minutos de duração, totalmente gravado em Sergipe, com técnicos e artistas sergipanos.

No ano de 1990, incursa pelas veredas da Prosa e da Poesia e lança ‘O Grande Akuntô`, sobre a escravidão negra no Brasil. A obra foi traduzida para o francês, inglês e yorubá, e lançado simultaneamente na Nigéria, Angola e Zaire.

Fonte:Secult

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