Jerônimo lamenta crise da citricultura sergipana
Para o deputado sergipano, muitos trabalhadores estão deixando o Estado em busca de sobrevivência em outras regiões do país, como em Minas Gerais, por exemplo.

O deputado federal Jerônimo Reis (DEM-SE) disse ontem que o setor citrícola de Sergipe enfrenta a pior crise dos últimos anos. "Aproximadamente 40 mil pessoas da região Centro-Sul, que sobrevivem dos laranjais, os chamados catadores e carregadores, estão sem emprego e em situação de miséria devido à entressafra da laranja", disse, ao lembrar que a citricultura já empregou 100 mil pessoas, hoje emprega cerca de 40 mil.
"Se nada for feito, poderá ser uma atividade inexistente nos próximos anos. Ainda há tempo para reverter esse quadro, basta vontade política e decisões acertadas colocadas em prática", cobrou Jerônimo, acrescentando que milhares de pessoas estão passando fome e outras recorrendo às portas das prefeituras em busca de cesta básica. "Alguns sergipanos estão migrando para outros Estados à procura da sobrevivência. Um destino comum tem sido as plantações de café em Minas Gerais, uma cena lamentável em pleno século 21", completou.
Reis afirmou ainda que a situação é tão crítica, que já existe uma proposta para se criar uma espécie de seguro da laranja, que seria pago no período da entressafra no mesmo molde do seguro-defeso, benefício destinado aos pescadores. "Sabemos que esta é apenas uma medida paliativa. O que precisamos, e como parlamentar nascido e criado na região, exigimos, é o retorno do Programa de Revitalização da Citricultura, possibilitando que durante todo o ano, o Centro-Sul mantenha sua produção ativa, com canais de comercialização, livre das pragas e excelente produtividade", acrescentou.
O deputado lembrou que Sergipe já alcançou o posto de segundo maior produtor de laranja do Brasil, e que hoje enfrenta um quadro bem diferente do passado. A região Centro-Sul concentra praticamente toda a produção do estado. Dos 49.764 hectares plantados, 48.048 estão no Centro-Sul, ou seja, 96,5% da área de laranja. Ainda segundo dados apresentados pelo deputado, Sergipe conta com aproximadamente 12 mil citricultores, sendo que 8 mil e 400 são considerados pequenos, plantando em uma área inferior a 10 hectares. "Infelizmente, devido à falta de prioridade do governo estadual com o setor, a citricultura volta a viver sua pior fase", advertiu Jerônimo.
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