ITPS alerta sobre riscos da manteiga adulterada em Sergipe; entenda

A principal fraude ocorre quando a manteiga é misturada a óleos vegetais

Por Portal A8SE com informações do Gov/SE 16/06/2025 11h03
ITPS alerta sobre riscos da manteiga adulterada em Sergipe; entenda
Foto: Ascom/ ITPS

A manteiga, presente diariamente na mesa dos brasileiros, tem sido alvo de fraudes que podem trazer riscos à saúde da população. O Instituto Tecnológico e de Pesquisas do Estado de Sergipe (ITPS) faz um alerta para os consumidores sobre as adulterações mais comuns no produto.

A principal fraude ocorre quando a manteiga é misturada a óleos vegetais, margarina e corantes artificiais. Essas práticas enganam o consumidor e podem prejudicar a saúde, aumentando o risco de doenças cardiovasculares, obesidade, hipertensão e alterações no colesterol, devido à presença de gorduras trans e hidrogenadas.

Além disso, a adição de corantes artificiais em excesso para imitar a cor da manteiga original pode provocar reações alérgicas, irritações gastrointestinais e, em casos mais graves, problemas neurológicos como hiperatividade e déficit de atenção.

Para identificar o produto puro, o ITPS orienta observar algumas características sensoriais:

  • Cor: A manteiga verdadeira tem um tom mais claro, semelhante a creme. Já a adulterada costuma ter uma cor amarela mais intensa.
  • Textura: A manteiga legítima é mais firme quando refrigerada e não fica com consistência de margarina em temperatura ambiente.
  • Aroma: O cheiro da manteiga original é suave e característico. Produtos com cheiro artificial podem indicar adulteração.

No caso das manteigas industrializadas, a recomendação é sempre verificar o rótulo. O ideal é que os ingredientes contenham apenas creme de leite, sal e, eventualmente, urucum (corante natural). A presença de óleos vegetais ou gorduras hidrogenadas indica que o produto pode ser um creme vegetal ou margarina.

Para quem consome manteiga artesanal, vendida em feiras e mercados, o ITPS orienta que o consumidor pergunte sobre o processo de fabricação e armazenamento, além de observar cheiro, cor e consistência antes da compra.

O Instituto reforça que a fiscalização e a análise de alimentos seguem rigorosas, mas o consumidor também tem um papel importante na escolha de produtos seguros e de qualidade.

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