Incêndio em fábrica de papel higiênico destrói galpões

O fogo também atingiu um depósito de colchões e por pouco não afetou as casas da rua de atrás

30/09/2015 20h07
Incêndio em fábrica de papel higiênico destrói galpões
A8SE

Os bombeiros tiveram muito trabalho para controlar o incêndio (Foto:Atalaia Agora)

Na tarde dessa quinta-feira (01) um incêndio em uma fábrica de papel higiênico, na avenida Maranhão, assustou os moradores vizinhos. O fogo começou por volta das 16 horas e também atingiu um depósito de colchões e por pouco não afetou as casas da rua de atrás dos imóveis. Os dois estabelecimentos foram totalmente destruídos pelas chamas, mas não houve feridos.

Colchões estavam armazenados no galpão vizinho (Foto : Atalaia Agora)

De acordo com populares no momento do incêndio funcionários trabalhavam no local e antes de chamar o Corpo de Bombeiros ainda tentaram apagar o fogo. Segundo os Bombeiros, quatro equipes trabalharam na ocorrência, duas atuando no salvamento e as demais no combate ao fogo.

O capitão do Corpo de Bombeiros, Carlos Alves, revelou que o foco do incêndio era grande e no local havia acúmulo de material inflamável. "O ambiente no galpão é incompatível com o armazenamento que constatamos aqui", explicou o militar. "Ainda não podemos identificar a causa do incêndio, mas foi possível perceber irregularidades no local. Agora vamos esperar o resultado da equipe da perícia técnica", afirmou.

Vizinhança

Nas residências da rua que fica nos fundos da fábrica os moradores estavam em pânico. A quantidade de fumaça era muito grande e invadiu as casas, os bombeiros precisaram resfriar as paredes para que o fogo não atingisse os imóveis.

Enquanto as equipes dos Bombeiros agiam os moradores retiravam alguns objetos de dentro das residências e tentavam ajudar com baldes de água.

Os moradores ficaram em pânico com a fumaça que invadiu as casas (Foto : Atalaia Agora)

 

Denúncia

Os moradores informaram que há um ano outro incêndio, de menor proporção, ocorreu na mesma fábrica. A dona de casa Maria Helena Santos Torres, 55 anos, reclama que quando a fábrica começa a funcionar ocorrem oscilações de energia e alguns deles já perderam eletrodomésticos.

Além dos problemas da parte elétrica, os moradores da região denunciam que ao lado da fábrica e do depósito existe uma fábrica que produz produtos de limpeza, uma vizinhança nada segura. "As vezes sentimos cheiro forte dos produtos químicos é um perigo a existência dessas fábricas aqui em uma área residencial", desabafa Maria Helena, que ficou aliviada pelo fogo não ter atingido a fábrica de desinfetantes, que contém produtos inflamáveis.

 

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