Ícaro Ribeiro é condenado a 31 anos de prisão por matar e esquartejar colega em Aracaju

O assassino foi condenado por crimes de homicídio triplamente qualificado e ocultação de cadáver e fraude processual

Por Redação do Portal A8SE 12/11/2024 14h26
Ícaro Ribeiro é condenado a 31 anos de prisão por matar e esquartejar colega em Aracaju
Foto: Tv Atalaia/ Arquivo

O jovem Ícaro Ribeiro da Silva foi condenado a 31 anos e 4 meses de prisão após matar e esquartejar seu colega Henrique José de Andrade Matos, de 23 anos, dentro de um apartamento no bairro Farolândia, Zona Sul de Aracaju.

O julgamento, que durou cerca de 10 horas, ocorreu no Fórum Gumersindo Bessa e foi concluído na noite da última segunda-feira (11). Ícaro foi condenado pelos crimes de homicídio triplamente qualificado, ocultação de cadáver e fraude processual.

Atualmente, Ícaro está preso no Complexo Penitenciário Dr. Manoel Carvalho Neto, localizado em São Cristóvão, município da Grande Aracaju. A defesa do condenado ainda não se pronunciou sobre o caso.

Entenda o caso

A vítima, Henrique José de Andrade Matos, era estudante de Odontologia e dividia o apartamento com o acusado.

Na época do crime, a diretora do DHPP de Sergipe, delegada Juliana Alcoforado, explicou que Ícaro matou e esquartejou a vítima com uma arma branca após uma discussão. "Ele foi a uma loja para comprar serras e outros equipamentos, depois levou os materiais para a residência e desmembrou o corpo do colega", disse a delegada.

Após o crime, o acusado acionou um carro de aplicativo para tentar transportar o corpo. "O motorista subiu até o apartamento para pegar malas do suspeito, quando percebeu marcas de sangue. Ele então saiu do local e avisou à portaria, que acionou a Polícia Militar. As equipes encontraram outras partes do corpo escondidas em uma área do prédio onde são guardadas máquinas", informou a delegada.

Acadêmico do curso de Direito, o acusado também era investigado por crimes de estelionato. Ele foi encaminhado ao Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), onde confessou a autoria do crime. A prisão foi convertida para preventiva.

O corpo da vítima foi levado ao Instituto Médico Legal (IML) de Sergipe e sepultado na cidade de Cícero Dantas, na Bahia, onde Henrique nasceu.

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