Hospital de Nossa Senhora das Dores é desativado por falta de recursos

De acordo com o diretor do hospital, a unidade de saúde vem sofrendo dificuldades financeiras desde 2005 (Foto: reprodução/Tv Atalaia)
A diretoria do Hospital e Maternidade São Francisco de Assis, localizado em Nossa Senhora das Dores, anunciou o fechamento de suas instalações por falta de recursos. Os problemas enfrentados desde 2005 incidem desde a falta de estrutura para o atendimento à população até as dificuldades orçamentárias.
Hoje o prédio possui vinte leitos que vão ficar a disposição da justiça e para suprir as necessidades da população do município (Foto: reprodução/Tv Atalaia)
O diretor do hospital, Ivan de Andrade, disse que há oito anos, a unidade lida com as dificuldades em firmar novos convênios que possam afiançar os serviços oferecidos à população. "Desde aquela época, o hospital já enfrentava problemas com dívidas, encargos sociais, fornecedores e causas trabalhistas. Chegamos a um estágio que não podíamos mais fazer internamentos por falta de médicos e para a população não ficar no prejuízo transformamos a unidade em um hospital de pequeno porte, prestando serviços apenas de urgência e emergência", esclarece.
Hoje o prédio possui vinte leitos que vão ficar a disposição da justiça e para suprir as necessidades da população do município, que é de 25 mil habitantes, uma base do Samu que ficava no local, já foi transferida para o município de Capela.
A dona de casa, Jocicleide Oliveira dos Santos, conta como enfrenta as adversidades diante da interdição do hospital e maternidade. "Há oito anos, quando a maternidade também não funcionava eu tive três filhos em Capela e outro em Aracaju. Agora, com esse fechamento, precisamos nos deslocar para outros municípios próximos, o que é arriscado, porque nem sempre somos atendidas a tempo", alerta.
O secretário de Saúde de Nossa Senhora das Dores, Enock Ribeiro, garante que a população não ficará sem assistência médica. "A população de Dores conta com seis pontos de saúde para atendimento ambulatorial 24 horas. Nos casos mais graves de emergência, os pacientes serão encaminhados para outros hospitais, quando não puderem ser tratados na Clínica de Saúde da Família", diz.
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