Homem acusa donos de um bar em Aracaju de racismo e homofobia
O caso ganhou destaque nas redes sociais nesse final de semana, após as publicações dos vídeos dos envolvidos contando as versões dos fatos

Nesse sábado (24), aconteceu uma confusão em um bar localizado no Conjunto Bugio, na zona oeste de Aracaju. O jovem Ricardo Júnior, de 26 anos, acusa o proprietário do estabelecimento de racismo e homofobia. O caso ganhou destaque nas redes sociais nesse final de semana, após as publicações dos vídeos dos envolvidos contando suas versões dos fatos.
A confusão ocorreu entre o cliente, Ricardo Júnior, e os proprietários do bar, identificados como Thiago e Ítalo. Segundo Ricardo, tudo começou depois que ele questionou erros na conta. O dono do bar o chamou para o balcão e Ricardo continuou falando que não pagaria por algo que não havia consumido. Ele contou ainda que quando resolveu pagar a conta, foi ofendido verbalmente pelo proprietário, conforme explica no vídeo.
Ricardo ressaltou também que o proprietário do estabelecimento comercial estava nervoso e agressivo, e que chegou a expor a situação da confusão da conta para outros clientes do bar através do microfone. Ricardo Júnior tentou se defender e, na tentativa de tomar o microfone para falar, foi surpreendido com uma pancada, daí ele desmaiou. Sobre o corte nas mãos ele afirma que não lembra o exato momento que aconteceu e talvez tenha ocorrido no momento da agressão.
Os donos do bar também publicaram um vídeo nas redes sociais, onde contradizem a versão de Ricardo. Eles alegam que não xingaram e nem agrediram o cliente, e muito menos fizeram ofensas racistas e homofóbicas. Quanto aos ferimentos, Thiago e Ítalo contam que Ricardo se feriu quando tentou jogar uma garrafa de cerveja no estabelecimento. Os proprietários explicam, que nesse momento, clientes que estavam no bar foram contê-lo, ele correu, acabou caindo no chão e bateu a cabeça. Confira no vídeo a versão dos donos do bar:
Na manhã dessa segunda-feira (26), Ricardo Júnior foi ouvido no Departamento de Atendimento a Grupos Vulneráveis (DAGV) e o caso segue sendo investigado.
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