Sergipe

HIV: Governo de Sergipe leva teste rápido aos presídios

01/10/2015 19h00
HIV: Governo de Sergipe leva teste rápido aos presídios
None

Internos do sistema prisional de Sergipe farão testes de HIV. Essa será uma ação conjunta das Secretarias de Estado da Saúde (SES) e de Estado da Justiça e Defesa do Consumidor (Sejuc), em parceria com os municípios sedes de presídios. O objetivo é não deixar que a doença se espalhe entre a população carcerária e diagnosticar os casos precocemente para iniciar o tratamento o quanto antes.


Serão feitos dois tipos de exames para diagnosticar o HIV: o teste rápido, a partir da coleta do sangue na ponta do dedo, e o de fluído oral. Este foi disponibilizado para o Ministério da Justiça através de uma parceria com o Ministério da Saúde (MS). Os exames serão realizados no sistema penitenciário de todos os Estados brasileiros.


De acordo com o gerente do programa Estadual DST/AIDS, Almir Santana, o teste de fluído oral é uma tecnologia disponibilizada pelo MS para triagem dos casos. “O teste identifica anticorpos do HIV a partir do material colhido na boca da pessoa. O resultado sai em até 30 minutos e pode ser analisado a olho nu. Em caso de positivo, o resultado precisa ser confirmado. O teste rápido com coleta de sangue é considerado diagnóstico e não precisa de confirmação, por isso, os casos positivos do fluído oral farão o outro teste para confirmação”, explicou Almir Santana.


Os municípios que participarão da ação serão: Aracaju, Areia Branca, Nossa Senhora da Glória, São Cristóvão e Tobias Barreto. “Ainda neste mês, técnicos da SES realizarão uma visita aos presídios para conhecer a estrutura de cada um deles e fazer a mobilização para realização dos exames. Ainda será feita uma capacitação com profissionais da atenção básica dos municípios para aplicação do teste de fluído oral”, disse o gerente do programa DST/AIDS.


“Estudos realizados a nível mundial mostram que a prevalência do HIV na população em geral é de 0,6%, e que na população carcerária chega a ser dez vezes maior. Isso mostra que essa população é considerada uma das mais vulneráveis ao HIV e outras DSTs”, complementou Almir Santana.

 

Tags: