Fábio diz que pacote de medidas é tímido

O prefeito de Nossa Senhora do Socorro, Fábio Henrique Carvalho (PDT) classificou como "tímido" o pacote de medidas, batizado de "pacote de bondades", anunciado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) durante o encontro com os gestores eleitos ou reeleitos em outubro passado.

30/09/2015 19h03
Fábio diz que pacote de medidas é tímido
A8SE

Participando do encontro de gestores eleitos em outubro passado, em Brasília, o prefeito de Nossa Senhora do Socorro (SE), Fábio Henrique (PDT) revelou que de positivo, no pacote de medidas anunciadas pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), tem o fato de o governo promoter, que apesar da crise, o calendário de obras do Programa de Aceleração do Crescimento não sofrerá solução de continuidade. Ele citou também como favorável a ampliação do prazo para os municípios saldarem parte de suas dívidas com o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

Entre os pontos negativos do chamado "pacote de bondades", segundo Fábio estão, por exemplo, o fato de o governo federal aumentar o salário mínimo do trabalhador sem oferecer condições para que os municípios honrem esse compromisso. "O mesmo acontece com o piso dos professores. Os prefeitos não têm como pagar R$ 950 a um professor, uma vez que o governo federal não oferece alternativa para se tirar esses recursos", disse.

Outra questão reclamada pelo prefeito diz respeito à merenda escolar. Em conversa com a reportagem, ele revelou que o valor dispensado à merenda para os estudantes é de R$ 0,22 por aluno. "Todo mundo sabe que o lanche de uma criança não custa R$ 0,22. ou seja: a diferença disso é paga pelo município", afirmou Fábio.

O encontro reuniu mais de 3,5 mil prefeitos de todo o país, eleitos ou reeleitos em outubro passado. Eles ouviram do presidente Lula que a dívida com a Previdência, calculada em mais de R$ 14 bilhões, vai poder ser paga em até 20 anos. Pela proposta, o parcelamento dos débitos é de apenas 60 meses.

 

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