'Eu mostrei a minha barriga e ele jogou o carro propositalmente em mim', diz grávida atropelada em Aracaju

Em entrevista ao Cidade Alerta, a vítima informou que o motorista desconhecido estava acompanhado de uma mulher e uma criança.

Por Redação do Portal A8SE 16/03/2022 09h52
'Eu mostrei a minha barriga e ele jogou o carro propositalmente em mim', diz grávida atropelada em Aracaju

A mulher grávida de seis meses, atropelada no Bairro Bugio, em Aracaju, disse que mostrou a própria barriga ao motorista e, ainda assim, ele não hesitou em jogar o carro propositalmente contra ela. A declaração foi dada depois de receber alta médica, durante uma entrevista exclusiva ao programa Cidade Alerta Sergipe, da TV Atalaia, na noite desta terça-feira (16).

Segundo a vítima, ela estava atravessando a rua para comprar um lanche do filho após deixá-lo na escola. O crime ocorreu na tarde da última segunda-feira (14).

Ele passou bem fino perto de mim e quase me atropelou querendo me culpar, só que ele estava em alta velocidade. No momento eu fiquei muito aérea, é como se estivesse em uma cena muda e não escutei o que ele estava falando, mas pelo gesto que estava fazendo era como se estivesse brigando comigo, querendo me intimidar de certa forma. Eu falei: 'Você está cego? Não está me vendo? Então passe por cima!'. Aí então, ele deu a ré, parou na minha frente gesticulando, não escutei palavras, só vi gestos como se estivesse me intimidando. Foi quando eu disse: 'Você quer ainda está certo de quê? Anda na rua parecendo um doido' e ainda abri os braços pra ele ver que eu estava grávida. É injustificável o que ele fez, pois se trata de duas vidas que ele poderia ter tirado.

disse.

Ainda de acordo com ela, o homem desconhecido estava acompanhado de uma mulher e uma criança, que encontravam-se no banco de trás do veículo. "Parecia uma família e não imaginei que ele iria fazer isso na frente de uma criança", lamentou.

A mulher agora pede por justiça para que a autoria do crime seja identificada e não haja outras vítimas: "Estou traumatizada, não tenho nem mais coragem de passar por uma calçada ou caminhar na rua, fazer um trajeto a pé".

O caso está sendo investigado pela Delegacia Especial de Delitos de Trânsito (DEDT) da Polícia Civil, especializada em crimes de trânsito. Informações podem ser repassadas ao Disque-Denúncia (181), com sigilo garantido.

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