Estado de Sergipe registrou menor taxa de mortalidade materna do Nordeste em 2023

Os dados são do Departamento de Informação e Informática do Sistema Único de Saúde (DataSUS)

Por Redação Portal A8SE com informações do Governo do Estado 16/09/2024 10h26
Estado de Sergipe registrou menor taxa de mortalidade materna do Nordeste em 2023
Foto: Flávia Pacheco

De acordo com dados divulgados pelo Departamento de Informação e Informática do Sistema único de Saúde (DataSUS), Sergipe apresentou a menor taxa de mortalidade materna do Nordeste no ano de 2023.

Foi feito o registro de 37,92 óbitos de mães a cada 100 mil nascidos vivos. O estado também se destacou nacionalmente, sendo o 6º do país com o menor índice de mortalidade materna.

Quando considerada a série histórica, que avalia dados a partir de 2006, Sergipe apresentou uma importante redução do índice.

Em 2009, o estado registrou um pico, com 102,54 mortes de mães a cada 100 mil nascidos vivos.

Segundo o secretário de Estado da Saúde, Cláudio Mitidieri, a gestão estadual tem se empenhado no fortalecimento de ações de vigilância e atenção à saúde.

“A queda dos indicadores também reflete a eficiência na realização das ações, para que cada vez mais, possamos melhorar a resolutividade da atenção básica em nosso estado, com investimentos em leitos de maternidade e treinamento das equipes de saúde que estão na ponta”, destacou o secretário. 

A morte materna é definida pela Organização Mundial de Saúde (OMS), como o óbito de mulheres durante a gestação ou em um período de 42 dias após o término da gravidez, devido a qualquer causa relacionada com ou agravada pela gravidez ou por medidas tomadas em relação a ela, porém não devida a causas acidentais ou incidentais. 

Serviços disponibilizados 

A prevenção e o acompanhamento especializado são umas das principais medidas para evitar a mortalidade materna. O pré-natal, ofertado pelos municípios, é essencial na detecção precoce das doenças, trazendo impactos negativos quando não realizado adequadamente.

Para fazer o pré-natal, a mulher deve procurar uma Unidade Básica de Saúde (UBS) e iniciar o acompanhamento após a confirmação da gravidez. 

Além disso, o Laboratório Central de Saúde Pública de Sergipe (Lacen), disponibiliza testes sorológicos para a prevenção das principais infecções, por meio do Programa de Proteção à Gestante (Protege), com orientações e coleta de amostras para testes, realizados no terceiro e último trimestre da gravidez.

O programa contempla exames de HIV, sífilis, toxoplasmose, IgM, toxoplasmose IgG, HCV, HBSA, HTLV e teste de avidez de toxoplasmose, e tem como finalidade diagnosticar, orientar e prevenir a transmissão de doenças materno-fetais.  

A Rede Estadual conta com o Centro de Atenção Integral à Saúde da Mulher (Caism), como referência na assistência pré-natal de alto risco, onde as gestantes têm acesso a uma equipe multidisciplinar composta por médicos obstetras, endocrinologista, cardiologista, nutricionista, psicólogo, enfermeiro obstetra e assistente social para fazer um acompanhamento especializado e qualificado, e com a Maternidade Nossa Senhora de Lourdes (MNSL), sendo a maior referência de Sergipe para os atendimentos de alta complexidade. Para ter acesso, a paciente precisa ser encaminhada por uma UBS.  

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