Enfermeiro de Sergipe vai atuar na missão humanitária aos indígenas Yanomami

O enfermeiro entrou no Huse em 1990 e depois se consolidou por meio de um concurso público, no ano de 1995

Por redação Portal A8SE e ASN 01/02/2023 17h06
Enfermeiro de Sergipe vai atuar na missão humanitária aos indígenas Yanomami
Foto: reprodução/divulgação ascom ASN

O enfermeiro do Hospital de Urgências de Sergipe (Huse) Marcos Aurélio da Silva Fonseca, 56 anos, vai atuar como voluntário na missão humanitária em Roraima para resgatar e ajudar indígenas Yanomami que sofrem com malária e desnutrição severa.

O profissional da saúde viaja nesta sexta-feira (3) e deve ficar no território indígena por cerca de 10 dias. Ele vai compor a equipe da Força Nacional do SUS, após realizar cadastro no Ministério da Saúde.

“Desde que surgiu a Força Nacional do SUS, em 2011, eu me interessei, fiz um cadastro e comecei a participar de algumas atividades, inicialmente com treinamentos e nos anos de 2012 e 2013 fiz três missões pela Força: enchentes no Acre, imigração dos haitianos e a Copa das Confederações”, diz.

Em Roraima, Marcos Fonseca vai desenvolver atividades tanto no território Yanomami quanto no hospital de campanha em Boa Vista. “Serão ações de prevenção e promoção em saúde. Lá já existem algumas equipes e outras vão para lá a partir do dia 3, não só enfermeiros, mas vários outros profissionais da saúde”, explica.

No relatório da missão estão apontadas possíveis dificuldades que o enfermeiro pode enfrentar, como dormir no mato e a alimentação, que precisará ser ajustada de acordo com o campo.

“O caráter humanitário desse tipo de missão é algo indescritível. Saber que você pode fazer algo que pode ser muito para quem está precisando naquele momento, ou não tem perspectiva nenhuma. Isso não se aprende nas escolas. É difícil mensurar o grau de importância e representatividade que esse tipo de missão representa, a satisfação em fazer o bem ao próximo está acima de tudo”, explica.

O enfermeiro entrou no Huse em 1990 por convênio com o Amparo de Maria e depois se consolidou por meio de um concurso público, no ano de 1995. Hoje ele atua na unidade como enfermeiro da Organização de Procura de Órgãos (OPO Sergipe).

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