Empresa responsável pelo aterro sanitário em Rosário do Catete se posiciona sobre suspensão dos serviços
O aterro está interditado desde esta segunda-feira (27)

Na noite desta terça-feira (28), a empresa Orizon, responsável pelo aterro sanitário em Rosário do Catete, se posicionou sobre a suspensão das atividades. A Orizon se manifestou contra a postura da Administração Estadual do Meio Ambiente (Adema), que determinou a interdição do aterro, e destacou pontos a serem esclarecidos.
A briga judicial começou após um relatório da Adema, feito em maio de 2022, que identificou três irregularidades no aterro. Desde então, a renovação da licença ambiental não foi feita para atuação da empresa. No entanto, segundo a empresa, em 30 de dezembro de 2020, foi solicitada a renovação de licença de operação e a Adema não deu resposta.
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"Ainda, no dia 07 de julho de 2022, após 554 dias da solicitação do pedido de renovação e total silêncio da Adema, foi emitido o Indeferimento da Renovação da Licença. O órgão apontou três supostas irregularidades em relatórios técnicos que jamais foram apresentados à empresa, sem conferir espaço para seu direito de defesa", criticou a Orizon.
Além disso, de acordo com a Orizon, a empresa não é responsável pela coleta e transporte de resíduos, como apontou a denúncia da Adema, e somente pela destinação final adequada do lixo. "Cabe à Adema a fiscalização e licenciamento das empresas transportadoras. É falso que a empresa teria recebido resíduos de transportadores sem licença ou autorização de transporte", disse a Orizon.
Juntamente com a Adema, em setembro de 2021, a empresa coletou material para investigar supostas contaminações nos lençóis freáticos e submeteu à análise de laboratório acreditado e certificado pelo Inmetro. Mas, os resultados encontrados pela Adema mostrou possíveis presenças de coliformes termotolerantes. Já no relatório da empresa, o resultado para essas substâncias deu negativo. "Sendo assim, o procedimento padrão seria as partes repetirem o exame laboratorial. Lamentavelmente, a Adema não mais compareceu para realizar coleta. De sua parte, seguindo a condicionante ambiental, a empresa repetiu e forneceu periodicamente novos resultados, todos eles negativos", afirmou a empresa.
"Desde quando assumiu o aterro, o grupo responsável já investiu mais de R$ 18 milhões em melhorias no empreendimento, construindo uma estação de tratamento de chorume com tecnologia alemã por osmose reversa, além da contratação de nova frota de caminhões, aquisição de novos semirreboques e equipamentos pesados. Reforçamos nosso compromisso com a saúde da população e a preservação do meio ambiente e estamos buscando todas as medidas legais cabíveis para reverter a decisão", finalizou a Orizon.
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