Em SE, 23 municípios devem salário de dezembro a professores

Segundo o Sindicato dos Trabalhadores em Educação Básica do Estado de Sergipe (Sintese), 23 municípios estão sem pagar o salário de dezembro de 2019 aos professores que trabalham na Educação Infantil.
Conforme o Sintese apontou, são eles: Carira, Ribeirópolis, São Domingos, Pinhão, Pirambu, Santo Amaro das Brotas, Carmópolis, Aquidabã, Muribeca, Malhada dos Bois, São Francisco, Telha, Canhoba, Pacatuba, Santana do São Francisco, Canindé de São Francisco, Feira Nova, Graccho Cardoso, Nossa Senhora da Glória, Simão Dias, Maruim, Monte Alegre de Sergipe e Poço Verde.
No material divulgado pelo sindicato, em Carira os professores deliberaram em assembleia uma paralisação de quatro dias (de 6 de janeiro a 10 de janeiro) para pressionar o prefeito Arodoaldo Chagas (o Negão) a cumprir o que estabelece a Constituição Federal e pagar o salário de dezembro. Mas em uma atitude autoritária, antes mesmo da paralisação se iniciar, o prefeito de Carira conseguiu uma liminar na justiça para tentar impedir que professores e professoras fizessem greve.
A categoria não arrefeceu e na segunda-feira (6) foi às ruas de Carira para denunciar a população o descaso e desrespeito da prefeitura aos direitos do magistério municipal. Além de dever o salário de dezembro a prefeitura deve também aos professores e professoras o reajuste do piso salaria dos anos de 2017, 2018 e 2019. O prefeito Negão não pagou o 13° salário dos professores e professoras que fazem aniversário entre os meses de julhos e dezembro.
O Sintese ainda registrou o não pagamento do salário por parte da Prefeitura de Pirambu. “Professores e professoras sofreram muito ao longo de 2019 e chegaram a ficar mais de 70 dias sem salário. Atualmente, além de dever o salário de dezembro de 2019, a prefeitura deve aos professores 45% do salário de novembro e férias (1/6 ferial)”, pontuou.
Já em Santo Amaro das Brotas, a administração não pagou o salário de dezembro e nem a totalidade do mês de novembro e ainda deve o 13° salário. “Professores e professoras fizeram ato e caminharam pelas ruas da cidade, na quarta-feira (8), para chamar atenção da população para a dura realidade enfrentada pelo magistério municipal e para exigir seus direitos. O ato foi finalizado na prefeitura”, frisa.
“Salário significa alimento e vida. Ao não realizar os pagamentos, as prefeituras estão comprometendo não só a vida financeira dos professores e professoras, mas também a dignidade deles e de suas famílias. É responsabilidade do gestor público elaborar políticas e ações que visem superar os problemas da administração pública e não punir trabalhadores e trabalhadoras, de forma tão cruel, com atrasos de salários. Salário não é favor, salário é direito”, afirma a diretora do departamento de assuntos de bases municipais, professora Ivônia Aparecida.
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