Domingo Espetacular exibe investigação sobre morte de Genivaldo dos Santos em Sergipe
Reportagem de Roberto Cabrini revela novos detalhes do caso que gerou comoção nacional e terminou com a condenação de três ex-policiais rodoviários
Neste domingo (20), o programa Domingo Espetacular, da TV Record, exibirá uma reportagem especial sobre a morte de Genivaldo de Jesus Santos, ocorrida em maio de 2022, durante uma abordagem da Polícia Rodoviária Federal (PRF) no município de Umbaúba, em Sergipe. O material foi produzido no estado pelo jornalista Roberto Cabrini e vai ao ar a partir das 20h30.
Na reportagem, Cabrini relembra os detalhes da abordagem policial que resultou na morte de Genivaldo e investiga os desdobramentos do caso, que ainda geram comoção e repercussão nacional.
A matéria traz entrevistas com familiares da vítima e um dos policiais envolvidos no caso, além de apresentar informações que ainda não haviam sido divulgadas pela imprensa. Veja o vídeo:
Relembre o caso
No dia 25 de maio de 2022, Genivaldo de Jesus Santos foi abordado por agentes da PRF enquanto pilotava uma motocicleta sem capacete na BR-101, no município de Umbaúba (SE). Os policiais o imobilizaram, amarraram suas mãos e pés e o colocaram no porta-malas da viatura. No interior do veículo, foi liberada uma grande quantidade de gás lacrimogêneo e spray de pimenta, transformando o compartimento em uma espécie de "câmara de gás".
Genivaldo morreu por asfixia mecânica e insuficiência respiratória, conforme atestado pelo laudo do Instituto Médico Legal (IML). A cena foi registrada por testemunhas e viralizou nas redes sociais, causando indignação em todo o país.
No dia 7 de dezembro de 2024, os ex-policiais rodoviários federais foram condenados pela morte de Genivaldo. A sentença foi anunciada nas primeiras horas da manhã durante o 12° dia do Tribunal do Júri, no Fórum Ministro Heitor de Souza, em Estância.
William Barros Nóia foi condenado por homicídio culposo e tortura a 23 anos, 1 mês e 9 dias de prisão, assim como Kleber Nascimento, que recebeu a mesma pena. Já Paulo Rodolpho foi condenado a 28 anos de prisão por homicídio triplamente qualificado.
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