Dia do Nordestino celebra cultura, resistência e orgulho regional

Data homenageia Patativa do Assaré e destaca a força e a diversidade do povo nordestino; veja seis lugares em Sergipe e região para sentir e viver essa história

Por Redação do Portal A8SE 08/10/2025 13h40

O Dia do Nordestino, celebrado nesta quarta-feira, 8 de outubro, é um tributo à força, criatividade e identidade de um povo que carrega no rosto o sol e na alma a poesia. A data foi instituída em homenagem ao poeta Patativa do Assaré, ícone da cultura popular cearense que transformou as dores e alegrias do sertão em versos.

Criado por lei federal em 2009, o dia busca valorizar a cultura nordestina em todas as suas expressões: na música, na fé, na culinária, no artesanato e na resistência. E, em Sergipe, essa força se manifesta em cada canto do estado, do litoral ao sertão.

Pra quem quer sentir o Nordeste pulsando, aqui vão seis lugares que contam e celebram essa história:

Museu da Gente Sergipana – Aracaju

Um mergulho interativo na alma do sergipano. O museu celebra a música, a linguagem, o folclore e os saberes do povo de Sergipe — um passeio imperdível pra quem quer entender o Nordeste em todas as suas cores e sons.

Centro Histórico de Laranjeiras

Com suas ladeiras e casarões coloniais, Laranjeiras é o coração das tradições afro-brasileiras do estado. Berço de manifestações como o Lambe-Sujo e o Encontro Cultural, a cidade guarda a memória viva do povo nordestino.

Museu de Arte Sacra – São Cristóvão

Na quarta cidade mais antiga do Brasil, o museu preserva relíquias da religiosidade que moldou o povo sergipano. São Cristóvão é patrimônio mundial e um retrato vivo da fé e da história nordestina.

Feira de Itabaiana

Movimentada e colorida, a feira reflete a força do trabalho e da economia popular do interior. É onde o cheiro do milho verde, o som das conversas e o sotaque arrastado se misturam num cenário tipicamente nordestino.

Piranhas – entre Sergipe e Alagoas

Às margens do rio São Francisco, Piranhas é um destino que une beleza natural e memória histórica. Foi palco da captura de Lampião e Maria Bonita e conserva ruas de pedra, casarios coloridos e o clima sertanejo às margens do “Velho Chico”. Um passeio até lá é reviver o sertão e sentir o Nordeste em sua forma mais autêntica.

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