Crise financeira demanda cuidados com orçamentos

Por conta da crise financeira mundial, muitos aracajuanos têm sido obrigados a equilibrar o orçamento doméstico e destinar suas receitas financeiras apenas para gastos com produtos de primeira necessidade.

30/09/2015 19h07
Crise financeira demanda cuidados com orçamentos
A8SE

Por conta da crise financeira mundial, muitos aracajuanos têm sido obrigados a equilibrar o orçamento doméstico e destinar suas receitas financeiras apenas para gastos com produtos de primeira necessidade. No âmbito da administração municipal, o cuidado com o equilíbrio da relação entre o que se arrecada e o que se gasta não pode ser menor.
Técnicos alertam para a necessidade de maior precaução com as contas públicas, principalmente diante da constatação de queda na arrecadação de impostos. Para garantir o cronograma de obras, investimentos e serviços previstos para 2009, assim como a população, a Prefeitura de Aracaju tem contingenciado os gastos com custeio.
De acordo com o relatório do balanço financeiro do primeiro bimestre da Prefeitura, a queda na arrecadação municipal continua. As bases preliminares de análise da receita total do município nos dois primeiros meses deste ano indicam uma queda de 2,98% em relação ao mesmo período de 2008.
De acordo com nota publicada na Folha Online, a segunda parcela de março do Fundo de Participação dos Municípios (FPM), repassada pelo Governo Federal na última sexta-feira, aprofundou o quadro de adversidade para mais de 80% dos municípios do país, que têm no FPM sua principal fonte de recursos.
O valor repassado pelo Governo Federal foi 14,4% abaixo da previsão do Tesouro, o que aponta para um fechamento do mês de março com queda maior que os 18% inicialmente estimados. No Norte e Nordeste, há cidades que não receberam nenhum centavo.
Economia doméstica
Com receio de que a crise financeira mundial afete a economia doméstica, a população aracajuana tem evitado os gastos com produtos considerados supérfluos e deixado de realizar compras a prazo. Segundo a dona de casa Maria Silvia Prado, para tentar evitar problemas com o equilíbrio do orçamento na casa da família, as dívidas em longo prazo estão suspensas por tempo indeterminado.
"Além de não nos comprometermos com compras parceladas por muito tempo, temos cortado tudo o que não nos parece imprescindível. Como temos três filhos, evitar esses gastos é muito difícil. Já cheguei até a substituir marcas de produtos que estava acostumada a comprar por outras mais baratas para tentar economizar", conta.
Comércio
Para Marcos André Moreira, gerente de uma loja de móveis e eletrodomésticos do Centro de Aracaju, a crise financeira já vem surtindo feito desde o período natalino. Segundo ele, o mês de dezembro, que costuma acumular grande volume de vendas, foi o pior dos últimos tempos.
Fonte:AAN

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