Casos de doenças respiratórias disparam entre idosos no inverno, diz Fiocruz
Além do risco de morte, essas doenças comprometem significativamente a qualidade de vida
O Brasil enfrenta um aumento significativo nos casos de doenças respiratórias com a aproximação do inverno, segundo dados da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). A influenza A superou a covid-19 como principal causa de mortes por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) entre idosos.
Até o início de maio, foram registrados 24.571 casos de hospitalização por SRAG no país, sendo que metade dos casos nas últimas quatro semanas foi causada pelo Vírus Sincicial Respiratório (VSR). A taxa de letalidade do VSR entre idosos chegou a 26% na última década, segundo levantamento da própria Fiocruz.
Os impactos das infecções respiratórias vão além do período de hospitalização. Estima-se que um em cada três idosos que se recuperam de internações por vírus respiratórios, como influenza ou VSR, relatam perda de funcionalidade em tarefas cotidianas. Além do risco de morte, essas doenças comprometem significativamente a qualidade de vida e a autonomia da população idosa, especialmente durante os meses mais frios, quando a circulação de vírus respiratórios aumenta.
Como forma de prevenção, autoridades de saúde reforçam a importância da vacinação, principalmente entre os grupos mais vulneráveis. A imunização contra a gripe e outras medidas como lavar as mãos, usar máscaras ao apresentar sintomas e evitar aglomerações são estratégias fundamentais para conter o avanço dos casos.
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