Caso Genivaldo: 5º dia de julgamento dos ex-policiais acontece em Estância
Estão previstos os depoimentos de cinco testemunhas, todas da defesa

Neste sábado (30), teve início a sessão do 5º dia do Tribunal do Júri para o julgamento dos ex-policiais rodoviários federais envolvidos na morte de Genivaldo de Jesus, em 2022, no município de Umbaúba. O júri popular ocorre no Fórum Ministro Heitor de Souza, no município de Estância.
Estão previstos os depoimentos de cinco testemunhas, todas da defesa. O primeiro, que está sendo realizado, é de mais um policial rodoviário federal, indicado pela defesa.
De acordo com o cronograma do júri, logo após as oitivas de todas as testemunhas, serão ouvidos os peritos do caso. Em seguida, os réus Paulo Rodolpho Lima Nascimento, Kléber Nascimento Freitas e William de Barros Noia serão interrogados. Na sequência, terão início os debates e, por fim, será realizada a votação da sentença.
Relembre o caso
No dia 25 de maio de 2022, Genivaldo de Jesus Santos foi abordado pelos policiais rodoviários federais na BR-101, em Umbaúba, por estar pilotando uma motocicleta sem capacete.
Os policiais o imobilizaram, amarraram suas mãos e pés e o colocaram no porta-malas da viatura, onde foram liberados gás lacrimogêneo e spray de pimenta. A situação pode ser comparada a uma câmara de gás improvisada, o que causou a morte de Genivaldo por asfixia mecânica e insuficiência respiratória, como apontou o Instituto Médico Legal (IML).
O caso ocorreu exatamente dois anos após a morte de George Floyd, um homem negro que também foi assassinado por policiais durante uma abordagem nos Estados Unidos. Embora as circunstâncias das duas mortes sejam distintas, ambas carregam a mesma dor e revolta, com repercussão internacional.
Os três policiais envolvidos foram presos e estão detidos no Presídio Militar (Presmil). Eles alegaram que não tinham a intenção de matar Genivaldo e afirmaram acreditar que a vítima não morreria durante a abordagem.
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