Black Friday: confira as dicas do especialista para não se endividar ou cair em falsos descontos
Na hora de ir às compras, o consumidor precisa ficar atento aos preços dos produtos
Novembro é marcado pela tradicional promoção Black Friday. A ideia é ofertar descontos ao consumidor para aumentar as compras e, assim, aquecer a economia. Apesar da data oficial ser o 27 de novembro, diversos estabelecimentos já começaram com as promoções.
Neste ano a Black Friday colabora para a retomada econômica do estado que, gradativamente, vem acontecendo. Segundo o economista Josenito Oliveira, a campanha ajuda na geração de emprego e movimentação de renda.
“Vai estimular o consumo e o consumo é que faz a economia girar. Então, com isso, provoca um efeito multiplicador, tanto na geração de empregos, como também aumenta a arrecadação de impostos para o Governo e a lucratividade das empresas. Neste momento de crise, por conta da pandemia, a gente precisa estimular o consumo para que a economia volte a crescer”, explica.
Mas na hora de ir às compras o consumidor precisa ficar atento. É que, segundo o especialista, os grandes vilões são os falsos descontos oferecidos pelos estabelecimentos.
“A Black Friday não pode se tornar uma fraude. Hoje com a internet muita gente acompanha a variação dos preços. Imagine só, uma pessoa que quer comprar um refrigerador, por exemplo, ela vai acompanhando os preços desse refrigerador, do modelo e marca que quer comprar, esperando chegar a Black Friday. Então, este momento agora tem que estar com preço menor. Com o advento da internet, o consumidor pode fazer esse acompanhamento para não ser enganado. Aquela velha dica de sempre, tem que pesquisar para não ser enganado”, orienta.
Uma pesquisa encomendada pelo Google, a internet será aliada não somente na hora de consultar os descontos, como também na hora das compras. O estudo mostra que o espaço online é a preferência dos compradores. 40% dos entrevistados disseram que comprarão exclusivamente online; 26% nas lojas físicas; 34% em ambos os canais.
O economista alerta ainda que a compra dos produtos precisa ser feita de forma consciente para não prejudicar o orçamento no futuro.
“Tem que ter disciplina e não pode ter aquele chamado consumo compulsivo. Comprar por comprar, não, tem que comprar aquilo que realmente está precisando. Tem que fazer aquelas três perguntinhas básicas: se realmente está precisando do produto, se tem capacidade de pagamento e a terceira se não vai comprometer o seu orçamento. É preciso planejamento financeiro, tem que ser um consumidor consciente”, finaliza.
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