Bebê morre na barriga da mãe e família alega negligência médica na hora do parto
Dados da criança teriam sido adulterados no atestado de óbito
Keila Gabriela Souza de Jesus é mãe de um menino de dois anos, que teria a primeira irmã nomeada como Jasmim de Jesus Silva. As expectativas e o amor para receber a pequena eram grandes, no entanto, Jasmim morreu ainda na barriga da mãe, em um hospital privado de Itabaiana. A denúncia foi feita pelos pais da criança nesta segunda-feira (20).
Keila contou que no dia 29 de outubro deste ano apresentou sangramento, secreção e muita dor, o que a preocupou. No dia seguinte, ela foi ao hospital para verificar se tinha acontecido alguma coisa com a filha ou se estava em trabalho de parto.
Ao chegar lá, uma enfermeira afirmou que ela estava apta para parir, mas uma médica discordou e a mandou voltar para casa. De acordo com Keila, a médica se recusou a fazer o parto, negligenciando a saúde dela e da filha. "Ela me tratou muito mal, ainda debochou e disse 'você já teve filho antes, não conhece a dor do parto, não?', como se a minha dor não existisse", lamentou Keila.
Desconfiada, mas seguindo as orientações médicas, Keila voltou para casa e no dia 3 de novembro voltou a sentir fortes dores. Retornando ao hospital, foi constatado o óbito da criança ainda na barriga. "Nossa filha era perfeita, tudo ocorreu bem na gravidez. Só queremos justiça por nossa Jasmim", lamentaram os pais.
O pai de Jasmim, Joniton Batista da Silva, relatou que no atestado de óbito a causa da morte está como ignorada e os dados da filha foram adulterados, o que gerou bastante desconfiança. "Quiseram colocar como se nossa filha fosse um feto ou um bebê prematuro, mas ela tinha 38 semanas e colocaram como se tivesse 28. Também não registraram o peso dela no documento, tudo para parecer que não foi culpa deles" desabafou Joniton.
O Portal A8SE tentou entrar em contato com o hospital, mas até o momento sem sucesso. Seguimos à disposição para quaisquer esclarecimentos.
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