Bandidos espancam policial e estupram mulher na presença do filho

30/09/2015 19h01
Bandidos espancam policial e estupram mulher na presença do filho
A8SE

As marcas da violência ainda estão visíveis em todo o corpo. O medo, a sensação de impotência também estão bem presentes. No último dia seis, um policial e toda à sua família viveram momentos de horror nas mãos de três bandidos. O fato ocorreu dentro da casa das vítimas, localizada na zona rural do município de Itaporanga D`Ajuda. A propriedade foi invadida pelos delinqüentes. Foram sete horas de tortura, agressões físicas e morais.
Assustado e humilhado, o policial, que prefere manter a identificação em sigilo, conta que estava fechando a porta da casa quando foi surpreendido pelos assaltantes. Eles entraram pela porta dos fundos. Todos foram rendidos. Na casa estavam o policial, a mulher e os três filhos pequenos. Ninguém foi poupado. Todos foram agredidos.
Na frente de todos, o policial foi espancado e xingado. Levou várias coronhadas e chutes. A sessão de espancamento aconteceu na frente da mulher e dos filhos. "Minha menina de seis anos de idade chorava e implorava para que eles não me matassem. Irritados, eles também gritavam e davam ordem para que ela ficasse cala", lembra.
De acordo com o policial, a mulher dele foi arrastada para a casa de farinha que fica nos fundos da propriedade. Lá ela foi estuprada por um dos bandidos. Tudo aconteceu na frente do filho de um ano e sete meses. "A ação do bandido acabou gerando um conflito entre eles porque os demais não concordaram com a violência sexual praticada. Com isso, os ânimos só pioraram", disse o policial.
Após esse fato, o policial foi arrastado para uma outra área que fica a cerca de 50 metros da sede da casa. "Eles me bateram muito e exigiam armas. A essa altura já sabiam que eu era policial. Um deles falava o tempo todo em me executar. Disse que eu tinha que morrer. O outro discordou. Diante disse me levaram novamente para o local onde minha mulher e meus filhos estavam. Após várias horas de conversa, conseguir convencer o grupo de deixar minha casa. Eles fizeram uma varrição. Levaram tudo que puderam. Quebraram muita coisa, mas graças a Deus poupou a minha vida, a da minha mulher e de meus filhos", disse.
O policial denuncia que apesar de todo o drama vivido não recebeu qualquer solidariedade da Secretaria de Segurança Pública. "As únicas medidas tomadas a favor da minha família ocorrem no dia do fato por parte dos delegados de plantão. Eles deram todo o apoio possível", revela. Os três assaltantes até agora não foram identificados pela polícia. Todos continuam soltos.

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