Após crise de ansiedade coletiva em colégio estadual de Aracaju, alunos falam sobre o caso

Por redação Portal A8SE 06/05/2022 17h27

Na tarde da última quinta-feira (06) foi registrada uma crise coletiva no Colégio Estadual Jackson de Figueiredo, localizado no Centro de Aracaju, quando duas alunas passaram mal devido à ansiedade. Hoje (06), estudantes da unidade realizaram um protesto, eles alegam que os motivos apresentados pela gestão sobre o fato não correspondem com a verdade.

Em entrevista ao vivo à TV Atalaia, os discentes contam que, na verdade, o que teria motivado a crise seria uma suposta presença de alunos armados no local.

“A diretora chegou com a coordenação na nossa sala, pedindo para revistar nossa mochila porque trouxeram arma, faca, não sei o que aconteceu. Depois, do nada, a gente saiu da sala e começaram a correr por conta de uma bomba que jogaram, mas uma menina teve uma crise de pânico, não foi de ansiedade”, relata Ana Beatriz.

Ainda de acordo com as alunas, a jovem que passou mal teria visto o spray de pimenta e a bomba de gás.

A União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes) esteve no colégio com o intuito de apoiar e conversar com a equipe escolar.

“É um caso muito delicado, situação que expõe estudantes. Estudantes passaram mal, trouxeram arma de fogo para escola. A gente tenta estabelecer uma mesa de diálogo com a direção da escola, mas não se colocam à disposição para dialogar”, conta Daniel.

A equipe da TV Atalaia que esteve no local tentou contato com a direção da unidade para que pudesse apresentar a versão do colégio, no entanto, foi informado que ninguém iria falar e o posicionamento seria a nota enviada pela Secretaria de Estado da Educação, do Esporte e da Cultura(Seduc), que diz:

“A Seduc informa que a unidade de Ensino está em período de provas e que duas estudantes tiveram crise de ansiedade após a avaliação. O SAMU estava próximo ao colégio atendendo uma ocorrência e foi acionado ali mesmo. Os pais das adolescentes também foram acionados e as alunas foram encaminhadas para a casa.

A Seduc informa ainda que o núcleo de apoio sociemocional da secretaria está atento e dialogando com as escolas de como garantir segurança emocional da comunidade escolar neste momento em que toda sociedade está enfrentando”.

Confira na íntegra o relato dos discentes:

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