Amorim diz que Jackson é um político de conveniência
O empresário Edvan Amorim,, quebrou o seu tradicional silência, para responder ao deputado federal Jackson Barreto (PMDB), que, no seu entendimento, "acha-se a última coca-cola do deserto", mas está com prazo de "validade vencido".

O empresário José Edvan Amorim, presidente estadual do PR disse ontem (1º) que o deputado federal Jackson Barreto (PMDB) "é um político de conveniência". A reação de Amorim foi em resposta a declaração do parlamentar de que não "engole" alguns liderados do seu grupo.
Em entrevista ao jornal Correio de Sergipe, Amorim disse que "engole" todos os aliados do agrupamento de Jackson e que a sua grande maioria tem compromisso político com o seu grupo. "Muitos prefeitos e lideranças ligadas ao PMDB de Jackson Barreto, em várias ocasiões, vêm ao meu gabinete tratar das eleições de 2010. São pessoas queridas minhas e que sempre serão bem-vindas. Eu quero deixar claro para ele (Jackson) que o nosso grupo é muito coeso e unido e, quando alguém não aceita um de nós, ou ele ‘engole` a todos ou não se dá bem com ninguém", avisou.
Amorim fez questão de lembrar que, quando prefeito, Jackson foi deposto da Prefeitura de Aracaju, por suspeita de corrupção. "Ainda hoje, após vários e vários anos, ele responde por estes processos. Ele deixou a PMA com a imagem de um péssimo administrador e que não zelava pelo erário público. Tanto o é que seu mandato está colocado em risco já que o ministro do Tribunal Superior Eleitoral, Joaquim Barbosa já está para colocar em votação o processo movido pelo Ministério Público Eleitoral pedindo o indeferimento do registro de sua candidatura", disse, ao cutucar que o parlamentar, em 1998, foi "eletrocutado" com recursos da venda da antiga Energipe, para fazer um acordo político com o então governador Albano Franco, de quem era inimigo histórico.
Amorim recomendou ainda que Jackson pare de falar "mal" das pessoas. "Eu já o vi falar mal de Benedito Figueiredo, de Jorge Alberto, João Augusto Gama, Marcelo Déda, senador Valadares, João Alves Filho, Maria do Carmo, José Carlos Machado, Albano Franco, ou seja, quando é conveniente Jackson Barreto fala mal das pessoas, assim como já o vi falando bem destes políticos todos".
Para Edvan Amorim, o que mais incomoda a Jackson é o crescimento e a consolidação do seu grupo, do qual fazem parte também o PSC e o PT do B. "Mas é bom frisar que os tempos mudam e Jackson está parecendo querer ser a última coca-cola do deserto. Ele esquece que mesmo sendo uma coca-cola, ele tem prazo de validade e eu acho que o dele já está vencido", disse o empresário.
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