O mês de agosto também tem seu significado para muitas mulheres: é o mês dedicado à intensificação das ações de apoio ao aleitamento materno.
Para a médica mastologista, Dra. Jussane Oliveira, os primeiros cuidados com a mama para que as mulheres possam amentar de forma tranquila e sem tantas dificuldades devem ser ainda na gestação : “dentre os cuidados, um dos mais importantes é tomar sol direto no mamilo e aréola antes do parto e durante amamentação .O sol ajuda a cicatrizar fissuras e fortalece a pele desta região. O sol deve ser tomado antes das 10 ou após as 16 horas”.
Após o parto, a grande preocupação torna-se ajustar a pega do bebê, sendo imprescindível massagear a mama antes de iniciar a amamentação e se a mama estiver muito cheia de leite e pesada tentar esvaziar levemente para facilitar o encaixe da boca da criança na mama. “ É válido alertar que elevar a mama, para que ela não fique pendular na hora da amamentação, ajuda no fluxo do leite, pois a mama pendente demais acotovela os ductos e dificulta a saída do alimento”, ressalta Dra. Jussane.
Em meio aos mitos e verdades que cercam as mulheres sobre este assunto, amamentar traz, de fato, inúmeros benefícios não só para o filho, mas também para as mães. Essa prática diminui o risco da mulher desenvolver um câncer de mama, onde a cada 12 meses de aleitamento, as chances de aparecimento de um tumor mamário diminuem em 4,3%, fato esse associado ao nível do hormônio estrogênio que neste período está baixo no organismo da mulher. Além disso, durante a amamentação o corpo elimina e renova células que poderiam ter lesões em seu material.
Sobre o tempo a ser dedicado a essa prática, a mastologista Dra. Jussane complementa: “ este contato entre mãe e filho deve ser estimulado até que esteja confortável e prazeroso para os dois . A mulher precisa querer ,sentir-se à vontade e não se sentir pressionada a ter que cumprir esse papel, uma vez que estudos evidenciam que por, pelo menos, 6 meses o aleitamento produz o alimento essencial para o bebê, sendo que até 1 ano a criança pode seguir o consumo do leite materno, desde que não substitua a alimentação complementar que passa a ser essencial depois do sexto mês.
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