Agentes cruzam os braços e visitas são suspensas

Os 140 agentes de segurança da Fundação Renascer estão de braços cruzados. Com a paralisação iniciada na manhã de hoje (17) a visita de familiares aos internos do Centro de Apoio ao Menor (Cenam) e a Unidade Sócio-Educativa de Internação Provisória está suspensa. Além da visitação também estava prevista para ocorrer hoje à festa junina das unidades.
Eziel Oliveira, presidente do sindicato dos agentes (Foto: Kátia Susanna)
De acordo Eziel Oliveira, presidente do Sindicato dos Agentes de Segurança e Servidores da Fundação Renascer a mobilização, mais uma vez, está pauta em antigas reivindicações. Os agentes lutam por aumento do efetivo e o retorno da categoria à Secretaria de Justiça.
"Com a paralisação, todos os serviços de condução dos internos, inclusive para audiências, e as visitas, ficarão comprometidos", reforça o sindicalista ao ressaltar que ficarão na ativa apenas 30% do efetivo.
Com a paralisação as visitas foram suspensas e as mães ficaram revoltadas (Foto: Kátia Susanna)
Motins
A falta de equipamentos de segurança é uma das principais queixas dos 140 agentes que atuam nas cinco unidades da Fundação. Segundo Eziel o Cenam é palco constante de motins. O mais recente ocorreu segunda-feira à noite. "O tumulto foi grande e para se defender das agressões, os agentes tiveram que recorrer a colchões. Na confusão um agente saiu ferido", disse ele.
Na manhã de hoje os manifestantes vão se centralizar na sede do Cenam, onde farão uma assembléia geral para decidir se a paralisação será apenas de um dia ou por tempo indeterminado.
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