Hoje (12), a Associação dos Delegados de Polícia do Estado de Sergipe se posicionou sobre o resultado do júri da morte do delegado Ademir, finalizado na última quarta-feira (10), em que inocentou o réu Anderson Santos Souza. O documento foi assinado pelo presidente da Adepol/SE, Isaque Heverton Dias Cangussu.
Inocentado, Anderson indica policial civil como autor do tiro que matou delegado Ademir em Sergipe
Seis pontos foram estabelecidos pela associação, entre eles, a Adepol emite apoio à Polícia Civil e à Secretaria de Segurança Pública. "Compreendemos a atuação institucional de todas as partes, cientes de que divergências de teses são não apenas naturais, mas absolutamente imprescindíveis à dialética processual e ao alcance da verdade real. A plena liberdade do exercício profissional de todos os atores processuais é cláusula legal intocável e, eventuais excessos, podem e devem ser combatidos na esfera própria e por quem tenha legitimidade e interesse de agir", explicou.
Ainda de acordo com a Adepol, "a imputação genérica e indeterminada da autoria mediata do crime a 'um Delegado de Polícia' não pode e não deve atingir a imagem e a honra de uma carreira que vem sendo construída dignamente ao longo de quase trinta anos, desde que os primeiros bacharéis em Direito submetidos e aprovados em concurso público ingressaram na Polícia Civil do Estado de Sergipe, e que é reconhecida pela sociedade sergipana pelos valorosos serviços prestados", pontuou.
Morte delegado
O delegado Ademir Melo foi morto a tiros no dia 18 de julho de 2016, na zona sul da capital sergipana, enquanto passeava com o cachorro, nas proximidades da própria residência. Ele chegou a ser socorrido, mas não resistiu aos ferimentos.
Segurança Pública
A Secretaria de Segurança Pública de Sergipe, através do delegado Wanderson Bastos, porta-voz da instituição, permanece com a tese de latrocínio, roubo seguido de morte. Além disso, segundo o delegado, exames comprovam que Ademir foi atingido por um único tiro e que esse disparo saiu da arma encontrada com Anderson.
Advogado da família
O adovagado da família de Ademir Melo, Gustavo Henrique Silva disse que concorda com a tese apresentada pelo réu durante o julgamento.
"Existe um mandante? existe um mandante, mas Anderson é o executor [...] é bom deixar claro que a Polícia Civil do estado de Sergipe não ajudou nada, só atrapalhou, retardou várias provas [...] se não fosse a Polícia Federal, muitas provas não estariam nos autos", pontuou.
Advogado da víuva
Já o advogado da viúva, Alonso Campos, discorda do que está sendo apresentado. “Essa pessoa foi atingida em plenário e continua sendo atingida [...] Ali foi uma mulher atingida enquanto mulher, mãe, sentado ao lado, tinha um filho dela, que tinha uma consideração imensa a Ademir", detalhou.
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