Acusada de estelionato confessa golpes no comércio de Glória
Estima-se que, até agora, o prejuízo causado pela criminosa pode superar a quantia de R$ 30 mil
A vendedora Sílvia Mendes Moura Esmerim, 26 anos, principal acusada de aplicar golpes no comércio em cidades do sertão sergipano, confessou a autoria dos crimes em depoimento prestado no início da noite dessa segunda-feira (30) na Delegacia Regional de Nossa Senhora da Glória. Segundo a polícia, ela furtava cartões de crédito de outras pessoas e depois fazia compras com eles, fazendo-se passar pelas vítimas. Estima-se que, até agora, o prejuízo causado pela ação criminosa pode superar a quantia de R$ 30 mil.
A investigação começou após um registro de ocorrência na unidade, onde uma senhora residente em Nossa Senhora das Dores teve um dos seus cartões furtado. Descobrindo que tinham feito compras em seu cartão, a vítima se dirigiu até a Regional para registrar um Boletim de Ocorrência e, assim, conseguir que as compras fossem canceladas.
De posse destas informações, a equipe do delegado regional Antônio Francisco de Oliveira Filho começou a investigar o caso e descobriu outros casos parecidos na cidade de Glória, onde a golpista agia da mesma forma, furtando cartões e aplicando compras ilegais no comércio. Estes furtos aconteciam em lojas da cidade, em ônibus, ou até mesmo na rua. Depois de ouvir várias vítimas e assistir vídeos de câmeras de seguranças, a equipe da polícia concentrou maior parte da investigação em Dores, na qual chegou até a principal suspeita, Sílvia Mendes.
Ao ser detida e conduzida à Delegacia Regional de Glória para prestar depoimento, Sílvia foi reconhecida por vítimas do comércio da cidade e confessou a aplicação dos golpes, dispondo-se a colaborar com a polícia na procura pelos objetos comprados por meio da atividade criminosa.
Um dos funcionários do supermercado da cidade, que preferiu não se identificar, disse à polícia que, no último dia 24, a acusada comprou uma bicicleta com um cartão Banese Card furtado e nem despertou interesse em obter a nota fiscal na hora da compra. O funcionário tornou a prestar depoimento nesta terça-feira e fez o reconhecimento da golpista.
A polícia já recuperou alguns dos bens vendidos pela infratora, incluindo uma bicicleta, alguns jogos de panela, copos, celulares, roupas de grife, perfumes e eletrodomésticos. Segundo o delegado Antônio Francisco, Sílvia acompanha todas as diligências policiais, que continuam ao longo terça-feira está em busca de mais objetos. Ela será indiciada por crimes de furto qualificado e estelionato, estando sujeita, conforme o Código Penal, a uma pena de até 13 anos de prisão, caso as penas máximas sejam somadas.
Fonte: SSP/SE
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