Rogério Carvalho questiona General Dutra e aponta contradições em sua conduta
Senador pontuou sobre a atuação das forças de segurança durante o período considerado mais crítico

Em uma sessão da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) nesta quinta-feira, 14, o senador Rogério Carvalho (PT/SE) fez questionamentos incisivos ao General Dutra que, na época da tentativa de golpe contra a democracia, estava à frente do Comando Militar do Planalto (CMP) em Brasília. Durante o depoimento do militar perante a CPMI, o senador destacou que, em frente ao CMP, havia um acampamento que serviu como base para os golpistas, levantando preocupações sobre a possível conivência do general com os eventos que culminaram no ato terrorista ocorrido em 08 de janeiro na capital federal.
"Por que deixaram acumular pessoas em frente aos quartéis que são áreas de segurança nacional? Por quê? Essa é a pergunta que ninguém responde. Por quê? Manifestação pacífica na frente do quartel? Não pode, porque aquilo é área de segurança, então não se justifica", questionou Carvalho.
Em seu pronunciamento, o senador também pontuou sobre a atuação das forças de segurança durante o período considerado mais crítico. "Por que membros da corporação da Polícia Militar disseram que não tinham acesso e que não poderiam desmobilizar porque o Exército não permitia? Muitos daqueles que foram para lá traíram o Exército e se colocaram a favor deste ato terrorista”, disparou.
Rogério Carvalho ainda levantou questões sobre a permissividade em relação ao acampamento em frente ao CMP, enfatizando que "a pergunta que eu faço é que, na noite do dia 08 de janeiro, quantos fugiram? Quantos deixaram aquele acampamento, que jamais deveria ter sido permitido porque é área de segurança nacional, funcionar?", indagou.
Carvalho concluiu destacando a importância das áreas de segurança nacional, lembrando que "quartel general, batalhão, qualquer lugar oficial de segurança, não se pode nem parar o carro”. “Você tem que parar lá na frente para descer e se deslocar para poder entrar. Quanto mais se amotinar na frente de um quartel general contra a democracia”, reforçou.
Ainda de acordo com o parlamentar sergipano, esses questionamentos precisam ser esclarecidos, pois visam lançar luz sobre os eventos que ocorreram durante a tentativa de golpe em Brasília e sugerem a necessidade de uma análise mais aprofundada da conduta do general Dutra durante esse período crítico da história política do país.
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