As agressões sofridas por profissionais da imprensa durante a Festa do Mastro estão sendo investigadas pela Delegacia de Capela. A informação foi divulgada nesta segunda-feira (4).
Segundo a Polícia Civil, as vítimas foram hostilizadas e atacadas com pedras em cima de um trio elétrico enquanto faziam a cobertura da festa.

A imprensa livre significa a democracia em sua essência. A maior expressão da liberdade é a de expressão. Não há democracia sem a imprensa livre.
disse o delegado Wanderson Bastos, que irá atuar na elucidação do caso.Denúncias e informações sobre os autores da prática criminosa podem ser repassadas por meio da ferramenta Disque-Denúncia, no telefone 181. O sigilo do denunciante é garantido.
Entenda o caso
Duas equipes de reportagem da TV Atalaia estavam em cima de um trio elétrico no momento do crime. Em um vídeo registrado por um dos profissionais, é possível os vândalos arremessando pedras e outros objetos contra as vítimas.
A repórter Jéssika Cruz foi atingida no olho, mas não ficou ferida. Outro repórter do Canal Elétrico, Genildo Gois, teve a camisa rasgada e ficou ferido na testa.
Em nota de repúdio, o Sistema Atalaia de Comunicação lamentou o ocorrido e reinvidincou a abertura de um inquérito policial para responsabilização dos responsáveis.
O Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado de Sergipe (Sindijor) e a Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ) também emitiram nota de repúdio. Veja na íntegra:
"Seguindo no sentido contrário daquilo que é historicamente aguardado por milhares de pessoas, em determinado trecho do trajeto, populares deram início ao arremesso de pedras, pedaços de madeira e garrafas de vidro em meio à lama e barro contra jornalistas.
Apesar dos inúmeros pedidos de ordem, feitos pela comissão organizadora no trio-elétrico principal, as ações permaneceram atingindo, em especial, o carro de apoio que conduzia profissionais do Jornalismo, da saúde e organizadores.
Em meio à desordem pública, lamentavelmente dois jornalistas que trabalhavam no registro da festa foram atingidos e sofreram cortes na região da cabeça e rosto; outros profissionais também foram atingidos, mas sem ferimentos. Este tipo de atitude não é cultura, não é folclórico, e não é compatível com o brilho histórico que a festa do mastro de Capela proporciona há mais de oito décadas.
Diante do ocorrido, o Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado de Sergipe e a Federação Nacional dos Jornalistas lamentam o perceptível baixo efetivo da Segurança Pública, bem como orientam as empresas de comunicação para que repensem quanto a produção e execução de reportagens as quais ponham em risco a integridade física dos seus respectivos trabalhadores e trabalhadoras.
Frisamos que toda e qualquer intercorrência responsável por provocar dano à saúde dos jornalistas, em plena atividade profissional, é de integral ônus para os veículos oficiais de imprensa aos quais estes trabalhadores fazem parte.
Em tempo, prestamos solidariedade aos colegas jornalistas e nos colocamos à disposição."
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