Mulher agredida por policial fala sobre o caso de violência em Cristinápolis
Caso aconteceu no último domingo (5) e é investigado pela Corregedoria da Polícia Militar

No último domingo (5), um caso de agressão marcou a cidade de Cristinápolis. Um policial militar golpeou uma mulher com um murro no rosto.
A mulher é Cleidiene Oliveira Reis, que participava de uma cavalgada junto com a companheira. Na festa, foi iniciada uma confusão, que Cleidiane diz que não estava envolvida, mas acabou sendo alvo de ofensas e violência por parte do militar.
“Tinham várias motos ‘zuadando’ [fazendo barulho] e simplesmente a moto da minha companheira caiu. Ela foi levantar, e o sargento foi empurrando a cintura dela, falando diversas palavras que não eram agradáveis. Foi quando ele ia bater nela, eu me aproximei e disse assim: ‘se você bater nela, estou gravando’. Quando falei que estava gravando, ele arrudiou pelas minhas costas e puxou meu cabelo. [...] ele me deu uma rasteira e me derrubou no chão. [...] consegui me soltar dele, ele me chutando, puxando meus cabelos, me chamando de preta, mangando dos meu cabelos, com racismo da minha cor, levantei e corri para calçada", explica.
Ela questionou sobre a segurança e o trabalho do agente, foi neste momento que ele teria desferido o murro contra o rosto de Cleidiene. Diferente da versão apresentada pela polícia, que afirma que a mulher teria xingado a equipe e atirado pedras na direção do policial e depois o militar teria agredido ela, Cleidiene diz que somente após o murro, pegou uma pedra para se defender de uma nova violência. O que não impediu outras agressões. “Após eu soltar a pedra, os policiais torceram meu braço, puxaram meu cabelo e começou tudo novamente”, narra.
O secretário da Segurança Pública, João Eloy, determinou que a Corregedoria da Polícia Militar apure a ocorrência.
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