Homem morre dentro do Copemcan e família contesta versão do presídio
Sejuc aponta mal súbito como causa da morte, mas laudo do IML mostra pescoço quebrado e outras lesões

José Raimundo dos Santos Júnior, interno do Complexo Penitenciário Dr. Manoel Carvalho Neto (Copemcan), em São Cristóvão, foi encontrado morto na última quinta-feira (9) dentro do presídio. O que chama atenção nesse caso é que a versão dos fatos dada pelo presídio vai de encontro com a da família.
Segundo a Secretaria de Estado da Justiça (Sejuc), José teria morrido por motivos de saúde, estava em observação na enfermaria da unidade e passaria por exames, inclusive para tuberculose. A Sejuc também informou que na hora da alimentação o interno estava desacordado e o Samu foi acionado, mas ele não resistiu e veio a óbito.
No entanto, os familiares de José estão contestando a versão da polícia. Segundo eles, o Instituto Médico Legal (IML) realizou a perícia no corpo e apontou que José estava com o pescoço e o braço quebrados e a cabeça furada. Ou seja, a morte dele teria sido motivada por uma série de traumas e não mal súbito, como alega a Sejuc.
Outras inconsistências foram encontradas pela família nos documentos de José, que diziam que ele não tinha familiares próximos. Além disso, eles só foram informados da morte dele mais de 24h depois e não receberam cópia do boletim de ocorrência, fatos que aumentam ainda mais as suspeitas diante da morte de José.
Ainda, a Sejuc informou que a comunicação da morte aos familiares não foi possível por motivos técnicos.
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