Homem acusado de balear policial militar após briga de bar é ameaçado em Nossa Senhora do Socorro

Ele alega que estava bebendo quando sua esposa foi importunada pelo agente e houve uma discussão com troca de tiros.

Por Carolina de Morais, Portal A8SE 20/05/2022 07h26
Homem acusado de balear policial militar após briga de bar é ameaçado em Nossa Senhora do Socorro
Foto: TV Atalaia/Reprodução

O homem acusado de balear um policial militar de folga após uma briga de bar no Conjunto Jardim, em Nossa Senhora do Socorro, está sendo ameaçado de morte. A declaração foi dada pelo próprio suspeito durante entrevista ao Cidade Alerta Sergipe nesta quinta-feira (20).

Na ocasião do incidente, ocorrido no último dia 30 de abril, a corporação informou que o agente tentou intervir na confusão, quando um dos envolvidos armado efetuou disparos e fugiu do local. A versão, por sua vez, é contestada pela defesa do suspeito.

Ele alega que estava consumindo bebida alcóolica acompanhado de amigos e, em determinado momento, sua esposa passou próximo ao estabelecimento, sendo importunada pelo policial militar, o qual também estava bebendo em outra mesa. Incomodado com a situação, o suspeito informou que era casado com a mulher e se envolveu em uma discussão, com murros e ponta-pés.

O acusado, então, foi buscar uma arma de fogo em casa após ser ameaçado pelo agente, que também teria saído do local e retornou com outros três policiais armados. Houve uma troca de tiros e ambos ficaram feridos. Agora, os envolvidos estariam perseguindo e cercando a residência do suspeito com armas em punho.

"Eles invadiram nossa casa bagunçando tudo e procurando pelo meu marido, dizendo que irão enchê-lo de bala. Falaram isso na frente da minha sogra idosa e do meu filho, que tem problemas mentais. A gente está morrendo de medo", disse a esposa.

Segundo o advogado de defesa, Edson Teles, a família dele compareceu no Departamento de Homícios e Proteção à Pessoa para prestar esclarecimentos. "Ele agiu com legítima defesa, pois foi baleado e repeliu a injusta agressão por necessidade atirando contra a perna de um dos homens. Nenhum deles estava fardado ou em serviço. Existe muitas testemunhas e a verdade virá à tona, só queremos dar uma segurança jurídica para caso aconteça algo contra ele", informou.

O caso está sendo investigado pela Polícia Civil.

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