Cinco pessoas suspeitas de aplicar golpes com vendas de veículos infantis são presas em São Paulo; sergipanos sofreram prejuízo de R$ 200 mil

Por Carolina de Morais, Portal A8SE 20/09/2023 09h01
Cinco pessoas suspeitas de aplicar golpes com vendas de veículos infantis são presas em São Paulo; sergipanos sofreram prejuízo de R$ 200 mil

Cinco pessoas suspeitas de praticar golpes eletrônicos através da internet foram presas durante operação deflagrada pela Polícia Civil de Sergipe e Delegacia de Crimes Cibernéticos da Polícia Civil de São Paulo nessa terça-feira (19). A ação também cumpriu sete mandados de busca e apreensão.

Segundo informações, o grupo divulgava anúncios falsos referentes à venda de veículos infantis por meio de uma rede social, incluindo carros, motos e quadriciclos elétricos. Os compradores, oriundos de vários estados, eram vítimas de um esquema fraudulento, pois realizavam as compras e nunca recebiam os produtos. O prejuízo estimado em todo território nacional pode atingir valor milionário, sendo R$ 200 mil em Sergipe.

O grupo criminoso recrutava pessoas que cediam contas bancárias para participar das fraudes. Até o momento, já existe confirmação de que aproximadamente 30 pessoas forneceram contas à quadrilha.

Além disso, há fortes elementos que indicam que o número de vítimas em todo território nacional seja substancial, devido às vendas realizadas na rede social, por vários perfis, e ao grande número de seguidores nas páginas de venda.

“Empresários manifestaram interesses em adquirir esses produtos e passaram a negociar com os criminosos. A partir de determinado momento, já com prejuízo financeiro notado, eles observaram que foram vítimas e procuraram as delegacias de Lagarto e Itabaiana (SE) para notificar essa situação”, disse o delegado Matheus Cardillo.

O inquérito policial foi instaurado há um ano e sete meses, inicialmente focando nas vítimas sergipanas. Durante a operação, as autoridades conseguiram apreender diversos aparelhos que eram utilizados para as práticas delituosas, bem como documentos e outros objetos.

O nome escolhido para operação foi Fake Toy, que, em inglês, traduz-se como "brinquedo falso", fazendo referência direta à prática enganosa de venda de produtos infantis por parte do grupo criminoso, os quais, conforme se comprovou, que nem sequer existiam. 

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