Caso Lael: Médica Daniele Barreto é internada em clínica particular de Aracaju

A expectativa é de que, após decisão judicial, ela retorne ao Presídio Feminino de Nossa Senhora do Socorro, onde cumpre prisão preventiva

Por Redação do Portal A8SE 01/09/2025 09h56
Caso Lael: Médica Daniele Barreto é internada em clínica particular de Aracaju
Foto: Reprodução

A médica cirurgiã Daniele Barreto, acusada de participação no assassinato do ex-marido, o advogado José Lael Rodrigues Júnior, foi internada em uma clínica particular de Aracaju no último domingo (31). A informação foi confirmada nesta segunda-feira (1º) tanto pela defesa da acusada quanto pela Secretaria de Justiça de Sergipe (Sejuc).

Até o momento, não foram divulgados detalhes sobre o quadro de saúde da médica nem os motivos que levaram à hospitalização. A expectativa é de que, após decisão judicial, ela retorne ao Presídio Feminino de Nossa Senhora do Socorro, onde cumpre prisão preventiva.

Daniele havia deixado a unidade prisional em maio deste ano, após decisão do ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que concedeu prisão domiciliar à acusada. O magistrado levou em consideração alegações apresentadas pela defesa, relacionadas a um histórico de violência doméstica.

Relembre o caso

Na noite de 18 de outubro de 2024, Lael Rodrigues Júnior foi assassinado em uma emboscada ao sair para comprar açaí na zona sul de Aracaju. Na ocasião, o filho da vítima estava no carro e também foi atingido. Ele passou por cirurgia e seu quadro de saúde é estável.

De acordo com a Secretaria de Segurança Pública (SSP), o crime teria sido planejado por Daniele Barreto com o auxílio da amiga Alvaci Feitoza. A motivação envolveria desconfianças de Lael sobre o comportamento da esposa, além de supostas disputas patrimoniais ligadas a um possível processo de separação.

Em março de 2025, o ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), concedeu prisão domiciliar a Daniele Barreto. A decisão levou em consideração vídeos e documentos que indicariam agressões físicas, psicológicas e sexuais praticadas por Lael, além de preocupações com o bem-estar do filho do casal, de 10 anos.

Além de Alvaci e Daniele, outras cinco pessoas foram indiciadas por participação no crime.

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