Sindicato turco pede demissão da Turkish por omitir informação de mortos

Folha Online
O sindicato do setor aéreo turco Hava-Is exigiu nesta sexta-feira a demissão da direção da Turkish Airlines e da Autoridade de Aviação Civil da Turquia por esconder informações sobre o Boeing 737-800 que caiu em Amsterdã, com 134 ocupantes, nesta quarta-feira. No desastre, nove pessoas morreram e mais de 50 foram feridas. Seis continuam internadas e correm risco de morte.Horas depois do acidente, os representantes das companhias aéreas turcas e de aviação civil foram às televisões turcas e garantiram que não havia mortos e que o acidente só tinha deixado feridos.
Em entrevista coletiva nesta sexta-feira, em Ancara, o presidente do Hava-Is, Atilay Aycin, afirmou que, quando a Turkish Airlines fez o anúncio já tinha informação sobre as vítimas e qualificou o comportamento da companhia de "alta traição à pátria" por esconder informação.
"Se as verdades forem escondidas, o número de acidentes aumentará", avisou o sindicalista, que pediu uma investigação profunda das causas do acidente e a divulgação dos resultados o mais rápido possível.
Investigações
De acordo com as investigações preliminares do governo holandês, uma falha no motor pode ter sido a causa do acidente. Na noite desta quinta-feira, equipes de resgate fizeram a identificação dos nove mortos, sendo cinco turcos e quatro americanos.
O chefe das investigações, Pieter van Vollenhoven, disse que de acordo com as imagens divulgadas pela rede de TV NOS, o Boeing 737-800 caiu rapidamente do céu, o que pode indicar ter havido algum problema no motor. A porta-voz Sandra Groenendal, do serviço de segurança da Holanda, afirmou que a possibilidade esta sendo estudada.
Van Vollenhoven disse que a análise completa será feita com base nas gravações das caixas-pretas em Paris. A divulgação, no entanto, será feita somente na semana quem vem.
Segundo relatos de sobreviventes, no momento da queda, o barulho do motor parou e o avião despencou. Testemunhas afirmam que a aeronave caiu cerca de 90 metros. O sobrevivente, Henk Heijloo, disse que a última mensagem da cabine de comando foi a de que a tripulação permanecesse sentada.
Fonte: Folha OnLine
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