Promotoria suíça indicia brasileira e proíbe sua saída do país

Foto:BBC
A advogada brasileira Paula Oliveira, de 26 anos, foi indiciada pela promotoria pública de Justiça de Zurique "por suspeita de induzir as autoridades ao erro", segundo um comunicado divulgado nesta quarta-feira pelo órgão.
A promotoria apreendeu o passaporte da brasileira para evitar que ela deixe a Suíça."Esta medida garante que a mulher permaneça na Suíça o tempo que sua presença for necessária para o inquérito e todas as providências da investigação tiverem sido tomadas", afirma o comunicado.
Paula foi indiciada na terça-feira, dia 17, quando também foi solicitada a indicação de um advogado público, Roger Müller, para defendê-la.O promotor responsável pelo indiciamento, Marcel Frei, não soube dizer quanto tempo Paula pode ser mantida na Suíça. "Mas será até conseguirmos fazer todas as perguntas que queremos fazer a ela", disse Frei.
"Quero conversar com ela o mais rapidamente possível, de preferência ainda nesta semana, mas tudo vai depender do que conseguirmos acertar com o advogado dela, portanto, falar em datas neste momento seria pura especulação", afirmou o promotor à BBC Brasil.
Audiência
O advogado de defesa diz que ainda não existe nenhuma data definida para uma primeira audiência, mas garantiu que "não será nesta semana"."Provavelmente, isso deve ocorrer na semana que vem", afirmou Müller à BBC Brasil.
O advogado preferiu não dar informações sobre a reação de Paula à notícia do indiciamento, mas disse que o pai da brasileira, Paulo Oliveira, é promotor público e "sabe que as medidas judiciais da Suíça são parecidas com o que ocorreria no Brasil em um caso como este".
Em Brasília, o Ministério das Relações Exteriores divulgou um comunicado nesta quarta-feira no qual diz que "tomou conhecimento" da decisão da Procuradoria-Geral do Distrito de Zurique de indiciar Paula."O Consulado-Geral do Brasil em Zurique continuará a prestar à Senhora Paula Oliveira e à sua família a assistência necessária", diz o texto.
Na semana passada, a brasileira disse à polícia que foi agredida por um grupo de três neonazistas, que teriam feito cortes em seu abdômen e provocado o aborto de dois bebês.
Um legista do Instituto de Medicina Forense da Universidade de Zurique, entretanto, afirmou, depois de analisar exames feitos na brasileira, que ela não estava grávida no momento do suposto ataque e que ela mesma poderia ter feito os ferimentos em seu corpo.
Fonte: BBC Brasil
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