Primeiro-ministro iraquiano pede colaboração com saída de tropas
Para Nouri al Maliki, as tropas iraquianas têm "alto nível de capacidade para impor a lei e manter a segurança"

O primeiro-ministro do Iraque, Nouri al Maliki, pediu nesta quinta-feira que o governo do país "coopere e coordene" a retirada das tropas estrangeiras. O pedido foi feito durante encontro entre Maliki e o chefe do Estado-Maior das Forças Armadas americanas, o almirante Michael Mullen.
Para Maliki, a cooperação do governo iraquiano será no sentido de garantir a aplicação do acordo de segurança assinado entre Iraque e Estados Unidos que estendeu a permanência dos americanos naquele país de 31 de dezembro próximo --conforme previa mandato dado pela ONU (Organização das Nações Unidas)-- para 2012.
Tropas de outros países ainda não têm prazo para saída --o primeiro-ministro britânico, Gordon Brown, por exemplo, já anunciou que os 4.100 militares britânicos que estão em território iraquiano retornam ainda no primeiro semestre de 2009.
Maliki destacou que as tropas iraquianas têm "alto nível de capacidade para impor a lei e manter a segurança" e que elas "foram capazes de enfrentar o terrorismo e avançar em direção à reconstrução do país". Mullen reiterou o compromisso de aplicar o acordo de segurança em cooperação com o governo iraquiano.
Em comunicado divulgado após o encontro com o almirante americano, o primeiro-ministro pediu ainda que os EUA continuem colaborando na reconstrução do Iraque e encorajem as empresas petrolíferas e elétricas a trabalharem lá. O primeiro-ministro iraquiano defendeu também que os americanos participem dos âmbitos cultural e científico do Iraque.
Golpe
Nesta quinta-feira, o jornal americano "The New York Times" revelou que, nos últimos três dias, 35 oficiais do Ministério de Interior do Iraque foram presos sob acusação de planejar reconstruir o Partido Baath, do ex-ditador Saddam Hussein. Há indícios de que a finalidade do grupo fosse realizar um golpe de Estado.
O Partido Baath comandou o Iraque em regime ditatorial por 35 anos, principalmente sob a liderança de Saddam, quando dezenas de milhares de iraquianos foram mortos ou seguidos pela legenda --inclusive o primeiro-ministro, que é muçulmano e xiita. O partido foi colocado na ilegalidade em 2003, após a invasão dos Estados Unidos. Cinco anos depois da invasão, porém, centenas de membros do Baath voltaram à vida pública.
"Essas prisões refletem uma nova onda de mudanças políticas no Iraque. Maliki, que ganhou popularidade como líder forte, porém possui poucos aliados políticos confiáveis, quer proteger a si mesmo de rivais internos na medida em que a influência dominante dos Estados Unidos, o seu maior apoio, começa a diminuir", afirma o jornal.
Fonte: Folha OnLine
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