Piratas somalis libertam cargueiro dinamarquês sequestrado há dois meses

A empresa de navegação dinamarquesa Clipper Group anunciou nesta sexta-feira a libertação de seu navio CEC Future, sequestrado em novembro do ano passado por piratas somalis em águas do golfo de Áden. A companhia pagou resgate, mas não quis especificar a quantia desembolsada.
O diretor da empresa, Per Gullestrup, disse que o pagamento do resgate tinha sido feito há três dias através de um pequeno avião que lançou de paraquedas um contêiner com o dinheiro em uma área estipulada previamente com os sequestradores.
Os tripulantes do cargueiro dinamarquês, 11 russos, um georgiano e um estoniano, viajam escoltados pela Marinha russa a Omã, de onde serão levados para casa.
O cargueiro CEC Future, que navegava sob bandeira das Bahamas, foi sequestrado em 7 de novembro em frente ao litoral da Somália quando se dirigia à Indonésia.
Sequestros
Segundo o Escritório Marítima Internacional (OMI), os casos de pirataria no mundo todo em 2008 alcançaram um número sem precedentes por causa dos piratas somalis.
"Isto se deve principalmente à situação na Somália e no Golfo de Áden, onde foram registrados os sequestros de 42 navios e 815 tripulantes foram tomados como reféns", detalhou o diretor da OMI, o capitão Pottengal Mukundan.
O número representa 85,7% do total de abordagens e capturas de navios no mundo todo, e 13 das 42 embarcações continuam nas mãos de criminosos, junto com 242 marinheiros.
O relatório anual da OMI destaca um aumento de cerca de 200% dos atos de pirataria nas águas da Somália e no Golfo de Áden em 2008, enquanto no resto do planeta cresceu apenas 11%.
Os piratas estão mais preparados, dispõem de armas modernas e melhores, e são mais violentos, explicou a OMI. No ano passado aconteceram 139 incidentes nos quais os agressores dispararam suas armas, enquanto em 2007 o número ficou em 72.
O caso mais famoso em 2008 correspondeu ao petroleiro saudita Sirius Star, preso no dia 15 de novembro no Oceano Índico, levado para a Somália e libertado em 9 de janeiro passado após o pagamento de US$ 3 milhões.
Para tentar conter o avanço dos piratas, os EUA criaram uma força especial para combater a atividade na Somália e no Golfo de Áden, a Força Combinada 151.
Fonte: Folha OnLine
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