Mansão de Messi é pichada e vandalizada por ativistas ambientais em Ibiza

Intuito do grupo era chamar a atenção dos ricos sobre a responsabilidade na crise climática

Por Por Redação Portal A8SE e R7 06/08/2024 14h54
Mansão de Messi é pichada e vandalizada por ativistas ambientais em Ibiza

Nesta terça-feira (6), a mansão do jogador de futebol argentino Lionel Messi, em Ibiza, na Espanha, foi vandalizada por ativistas climáticos. Os responsáveis afirmaram que o objetivo do ato era para evidenciar a responsabilidade dos ricos pela crise climática no planeta.

Em um vídeo divulgado pelo grupo em frente à casa perto de Cala Tarida, costa oeste de Ibiza, mostrava um cartaz com que dizia, em inglês: "Help the Planet -- Eat the Rich -- Abolish the Police" (Ajude o planeta, coma os ricos. Acabe com a polícia, em tradução para o português). A fachada branca da mansão também foi pintada com tintas vermelha e preta, em forma de protesto.

Na divulgação de comunicado, o grupo justificou a escolha do imóvel como alvo, pois, de acordo com eles, trata-se de uma “construção ilegal”.

Os ativistas ainda utilizaram como argumento um relatório da Oxfam do ano passado para responsabilizar os ricos pela crise climática no mundo.

O estudo chegou à conclusão que, em 2019, o 1% mais rico da população mundial produziu a mesma quantidade de emissões de carbono que dois terços do povo mais pobre do planeta. Ainda ressaltou que este segundo grupo citado é quem mais sofre as consequências do problema climático. Exatamente por estarem em condições mais vulneráveis.

Proprietário do imóvel há dois anos

Messi, que atualmente joga no Inter Miami, dos Estados Unidos, comprou a luxuosa mansão de um empresário suiço em 2022 por um valor próximo aos 11 milhões de euros (cerca de R$ 68 milhões na cotação atual). A casa ainda conta com um spa, sauna e uma sala de cinema.

De acordo com a mídia espanhola, o imóvel não recebeu o certificado de ocupação, documento que é emitido por uma agência do governo local, que comprova que a moradia possui condições de ser habitada. Tudo por conta da construção de vários cômodos na propriedade sem permissão.

O Futuro Vegetal, ligado a grupos internacionais semelhantes, realizou dezenas de protestos do mesmo tipo. Em 2022, seus membros colaram as mãos em molduras de pinturas do espanhol Francisco de Goya no Museu do Prado, em Madri.

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