Um grupo de manifestantes invadiu nesta terça-feira três emissoras de rádio, na cidade de Salônica, na Grécia, para obrigar a transmissão de mensagens de ordem. Os jovens pedem para a população ir às ruas protestar contra a morte de Alexis Grigoropulos, 15, assassinado no último dia 6 por um policial.
Os estudantes também agrediram policiais e pelo menos sete carros foram atingidos pelos manifestantes. Hoje, os jovens interromperam a transmissão de uma emissora de TV estatal e mostraram um cartaz com o lema "Parem de ver TV e saiam todos às ruas".
Durante todo o dia de hoje, os protestos se concentraram no bairro ateniense de Exarha, onde o jovem foi morto. No local, centenas de moradores protestaram em frente ao quartel da polícia para pedir a punição dos culpados pela morte do jovem.
Cerca de 200 pessoas lançaram pedras nas proximidades de um tribunal de apelação de Salônica que tinha permitido que vários policiais, que há dois anos agrediram um jovem, saíssem da prisão pagando fiança. Os manifestantes atiraram pedras e frutas, como forma de protesto, contra o tribunal.
Um grupo de radicais atacou esta manhã o quartel das brigadas antidistúrbios no Distrito de Kasarianí, em Atenas. No início da noite de hoje, os jovens atacaram três bancos em Atenas, causando vários danos.
Amanhã, está sendo organizado um protesto no Centro de Atenas com a federação de professores de ensino médio "Olme", os trabalhadores filiados ao Partido Comunista e os estudantes.
Manifestações
A Prefeitura de Ágios Dimitrios foi devolvida hoje às autoridades, após oito dias de ocupação por parte de estudantes. Na cidade portuária de Salônica, no norte da Grécia, cerca de 500 estudantes protestaram contra a morte do jovem.
O primeiro-ministro grego, Costas Caramanlis, pediu desculpas hoje no Parlamento pelos escândalos que abalam seu Executivo e, embora tenha justificado a ira dos jovens, condenou os atos de vandalismo contra a propriedade pública e privada.
Prejuízos
Cerca de 100 escolas de nível médio estão fechadas desde o início dos protestos,de acordo como Ministério da Educação. Várias universidades continuam ocupadas pelos manifestantes desde o início da onda de protestos.
A oposição acusa Caramanlis de ter instaurado uma crise financeira no país. "Os gregos estão perdendo a paciência. Nosso salário acaba antes do final do mês", disse o porta-voz dos socialistas, Giorgos Papaconstantinou que afirmou que as "pessoas querem soluções para os problemas e não discursos".
Fonte: Folha OnLine
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