Israel reconhece uso de fósforo branco em , diz jornal israelense

Bomba lançada por Israe (Reuters)
Fontes militares israelenses admitiram ter usado bombas de fósforo branco --consideradas ilegal pelas leis internacionais de guerra-- no confronto com os militantes do movimento islâmico radical Hamas, na faixa de Gaza, informa o jornal israelense "Maariv".
O Ministério da Defesa informou, segundo o jornal, que está realizando uma investigação conjunta com o Comando Sul do Exército e a Promotoria militar para estudar como foi utilizada essa munição durante a ofensiva na faixa de Gaza.
Embora o uso seja permitido em áreas não habitadas para criar nuvens de fumaça, o fósforo branco provoca queimaduras severas e problemas respiratórios e, por isso, seu uso é controlado e proibido em áreas habitadas ou em ataques a pessoas.
Muitos consideram o fósforo branco completamente proibido pela Convenção de Armas Químicas, que proíbe o uso como arma de substâncias químicas tóxicas que possam causar morte ou incapacitação de pessoas e animais. Israel ratificou um protocolo em 1995 que considera o uso de tais armas químicas permitido apenas "quando não especificamente para causar queimaduras a pessoas".
A ofensiva militar israelense deixou mais de 1.300 palestinos mortos e cerca de 5.000 feridos em 22 dias consecutivos de bombardeios, encerrados com tréguas separadas anunciadas por Tel Aviv e Hamas no fim de semana. Israel foi acusado diversas vezes por organização internacionais de ter usado fósforo branco.
O Ministério da Defesa de Israel reconheceu a utilização de munição de fósforo, embora esclareça que seu uso foi legal.
A organização Anistia Internacional revelou nesta segunda-feira (19), em comunicado, que tem em seu poder provas sólidas de que Israel utilizou estas bombas.
O Exército israelense, acrescenta o jornal, abriu uma investigação, após a denúncia desta organização, e sustenta que empregou projéteis de artilharia com fósforo para criar cortinas de fumaça, e que seu conteúdo são telas impregnadas com essa substância.
As organizações de direitos humanos denunciaram que o fósforo disparado sobre Gaza se espalhou em muitos casos já no solo e não no ar, como sustentam as Forças Armadas.
Fonte: Folha OnLine
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