Israel declara estado de alerta de guerra após ataque-surpresa do grupo terrorista Hamas
Exército israelense diz que milicianos de Gaza se infiltraram por terra, mar e ar com ajuda de parapentes.

O Hamas, grupo palestino responsável por governar Faixa de Gaza, lançou mais de 5.000 foguetes na direção de Israel e sequestrou os corpos de soldados israelenses mortos em confrontos na fronteira neste sábado (7). A informação foi confirmada pela ala militar da organização islâmica, enquanto Israel declarava estado de alerta de guerra.
O comandante das Brigadas Al-Qassam, Mohammed Deif, anunciou o lançamento-surpresa da "operação Dilúvio de Al-Aqsa". Além disso, militantes do Hamas ficaram infiltrados na cidade de Sderot, em Israel, onde ocorreu um confronto com Exército local, assim como na fronteira com Gaza.
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, prometeu uma forte resposta ao Hamas por sua ofensiva militar surpresa.
"Estamos em guerra. Isso não é uma simples operação. [...] O inimigo pagará um preço sem precedentes", disse Netanyahu através de uma mensagem de vídeo, reconhecendo que o Hamas lançou "um ataque-surpresa criminoso" e anunciou ter ordenado "uma extensa mobilização" de reservistas.
O Exército de Israel informou que está enfrentando os milicianos de Gaza, infiltrados por terra, mar e ar com ajuda de parapentes, após lançamento de centenas de foguetes a partir do enclave palestino. Até o momento, os serviços de emergência relataram 40 mortes em confrontos no solo israelense.
"Ocorreu um ataque combinado com a ajuda de parapentes. No momento, estamos combatendo em diferentes pontos ao redor da Faixa de Gaza. [...] Nossas forças estão em combate em solo israelense. Naturalmente, há feridos", disse o porta-voz do Exército israelense, tenente-coronel Richard Hecht, à imprensa.
O porta-voz se recusou a comentar relatos que afirmam que vários israelenses foram capturados pelos combatentes palestinos. Ele também afirmou que milhares de reservistas serão convocados para atuar em Gaza, bem como no norte do país, perto das fronteiras com o Líbano e a Síria, e na Cisjordânia ocupada. "Estamos observando em todas as direções. [...] Isso é algo grande", alertou o porta-voz.
Já o ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, afirmou que o grupo islâmico "cometeu um erro grave nesta manhã e lançou uma guerra contra o Estado de Israel".
Pelo menos 2.200 foguetes haviam sido disparados de Gaza até as 10h30, hora local (4h30 em Brasília), disse Hecht. O braço armado do grupo islâmico palestino Hamas, que governa a Faixa de Gaza, falou em 5.500 projéteis.
Desde 1997, o Departamento de Estado dos EUA classifica Hamas como uma organização terrorista.
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